
Um espaço para conscientização contendo atualidades sobre o problema ambiental de excesso de produção de lixo pela civilização atual.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Legislação brasileira prevê fim dos lixões

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Projeto quer transformar resíduos sólidos urbanos em energia
Projeto quer transformar resíduos sólidos urbanos em energia |
Cidade |
2011 Dezembro 20 |
![]() A parceria entre o município e a Universidade Federal de Alfenas (Unifal) campus Poços de Caldas já começa a render frutos que serão revertidos para o desenvolvimento da comunidade local. Na última sexta-feira (16), foi assinado Convênio de Cooperação Técnica e Científica entre a Prefeitura, a DME Energética e a Unifal, para projeto de estudos e pesquisas na área de aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos. O projeto será coordenado pelo professor Cláudio Antonio de Andrade Lima e contará com investimentos de R$ 200 mil, em dois anos de execução. O objetivo é identificar e avaliar as tecnologias voltadas ao aproveitamento energético dos resíduos, quanto à viabilidade técnica, econômica, ambiental e social no município. O prefeito Paulo César Silva destacou que os investimentos para a efetivação do campus da Unifal em Poços de Caldas já começam a trazer resultados positivos, não só com a oferta de cursos de nível superior, como também pelas iniciativas de pesquisa e extensão. O projeto “É uma grata satisfação para a DME Energética assinar este projeto de cooperação técnica com a Unifal, que vem atender a demanda da administração na solução do problema dos resíduos sólidos urbanos, devido ao aterro sanitário”, explica o diretor superintendente da DMEE, Roberto Alves de Almeida. “A diretoria da DME Energética entende que precisa fomentar dentro do município a pesquisa e o domínio tecnológico desta forma de destinação final dos resíduos sólidos”, completa. Ele destaca que existem várias tecnologias sendo utilizadas em todo mundo, mas que o objetivo do projeto é exatamente desenvolver tecnologias que sejam viáveis para aplicação em Poços de Caldas, levando-se em conta as características locais. Como o assunto se mostrou bastante complexo, a alternativa foi investir em pesquisa dentro do próprio município, propondo este desafio à equipe técnica da Unifal. Poços de Caldas produz 120 mil toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos. “Considero a data de hoje mais um marco desta parceria profícua entre a Universidade e a Prefeitura. O estreitamento desta parceria veio ao encontro da finalidade da universidade de investir em inovação tecnológica e tivemos a oportunidade de colocar toda a expertise da Unifal, com oito doutores envolvidos diretamente no projeto. Encaminhamos um projeto de mestrado profissional também em parceria com a Prefeitura e a DME Energética, como uma das linhas de estudo. Esta iniciativa é inédita e um exemplo para todo o país, de como as universidades devem ser aproximar da realidade dos municípios”, analisa o professor Cláudio Antonio de Andrade Lima, coordenador do projeto. |
Projeto quer transformar resíduos sólidos urbanos em energia |
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2011 Dezembro 20 |
![]() A parceria entre o município e a Universidade Federal de Alfenas (Unifal) campus Poços de Caldas já começa a render frutos que serão revertidos para o desenvolvimento da comunidade local. Na última sexta-feira (16), foi assinado Convênio de Cooperação Técnica e Científica entre a Prefeitura, a DME Energética e a Unifal, para projeto de estudos e pesquisas na área de aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos. O projeto será coordenado pelo professor Cláudio Antonio de Andrade Lima e contará com investimentos de R$ 200 mil, em dois anos de execução. O objetivo é identificar e avaliar as tecnologias voltadas ao aproveitamento energético dos resíduos, quanto à viabilidade técnica, econômica, ambiental e social no município. O prefeito Paulo César Silva destacou que os investimentos para a efetivação do campus da Unifal em Poços de Caldas já começam a trazer resultados positivos, não só com a oferta de cursos de nível superior, como também pelas iniciativas de pesquisa e extensão. O projeto “É uma grata satisfação para a DME Energética assinar este projeto de cooperação técnica com a Unifal, que vem atender a demanda da administração na solução do problema dos resíduos sólidos urbanos, devido ao aterro sanitário”, explica o diretor superintendente da DMEE, Roberto Alves de Almeida. “A diretoria da DME Energética entende que precisa fomentar dentro do município a pesquisa e o domínio tecnológico desta forma de destinação final dos resíduos sólidos”, completa. Ele destaca que existem várias tecnologias sendo utilizadas em todo mundo, mas que o objetivo do projeto é exatamente desenvolver tecnologias que sejam viáveis para aplicação em Poços de Caldas, levando-se em conta as características locais. Como o assunto se mostrou bastante complexo, a alternativa foi investir em pesquisa dentro do próprio município, propondo este desafio à equipe técnica da Unifal. Poços de Caldas produz 120 mil toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos. “Considero a data de hoje mais um marco desta parceria profícua entre a Universidade e a Prefeitura. O estreitamento desta parceria veio ao encontro da finalidade da universidade de investir em inovação tecnológica e tivemos a oportunidade de colocar toda a expertise da Unifal, com oito doutores envolvidos diretamente no projeto. Encaminhamos um projeto de mestrado profissional também em parceria com a Prefeitura e a DME Energética, como uma das linhas de estudo. Esta iniciativa é inédita e um exemplo para todo o país, de como as universidades devem ser aproximar da realidade dos municípios”, analisa o professor Cláudio Antonio de Andrade Lima, coordenador do projeto. |
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2011 Dezembro 20 |
![]() A parceria entre o município e a Universidade Federal de Alfenas (Unifal) campus Poços de Caldas já começa a render frutos que serão revertidos para o desenvolvimento da comunidade local. Na última sexta-feira (16), foi assinado Convênio de Cooperação Técnica e Científica entre a Prefeitura, a DME Energética e a Unifal, para projeto de estudos e pesquisas na área de aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos. O projeto será coordenado pelo professor Cláudio Antonio de Andrade Lima e contará com investimentos de R$ 200 mil, em dois anos de execução. O objetivo é identificar e avaliar as tecnologias voltadas ao aproveitamento energético dos resíduos, quanto à viabilidade técnica, econômica, ambiental e social no município. O prefeito Paulo César Silva destacou que os investimentos para a efetivação do campus da Unifal em Poços de Caldas já começam a trazer resultados positivos, não só com a oferta de cursos de nível superior, como também pelas iniciativas de pesquisa e extensão. O projeto “É uma grata satisfação para a DME Energética assinar este projeto de cooperação técnica com a Unifal, que vem atender a demanda da administração na solução do problema dos resíduos sólidos urbanos, devido ao aterro sanitário”, explica o diretor superintendente da DMEE, Roberto Alves de Almeida. “A diretoria da DME Energética entende que precisa fomentar dentro do município a pesquisa e o domínio tecnológico desta forma de destinação final dos resíduos sólidos”, completa. Ele destaca que existem várias tecnologias sendo utilizadas em todo mundo, mas que o objetivo do projeto é exatamente desenvolver tecnologias que sejam viáveis para aplicação em Poços de Caldas, levando-se em conta as características locais. Como o assunto se mostrou bastante complexo, a alternativa foi investir em pesquisa dentro do próprio município, propondo este desafio à equipe técnica da Unifal. Poços de Caldas produz 120 mil toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos. “Considero a data de hoje mais um marco desta parceria profícua entre a Universidade e a Prefeitura. O estreitamento desta parceria veio ao encontro da finalidade da universidade de investir em inovação tecnológica e tivemos a oportunidade de colocar toda a expertise da Unifal, com oito doutores envolvidos diretamente no projeto. Encaminhamos um projeto de mestrado profissional também em parceria com a Prefeitura e a DME Energética, como uma das linhas de estudo. Esta iniciativa é inédita e um exemplo para todo o país, de como as universidades devem ser aproximar da realidade dos municípios”, analisa o professor Cláudio Antonio de Andrade Lima, coordenador do projeto. |
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2011 Dezembro 20 |
![]() A parceria entre o município e a Universidade Federal de Alfenas (Unifal) campus Poços de Caldas já começa a render frutos que serão revertidos para o desenvolvimento da comunidade local. Na última sexta-feira (16), foi assinado Convênio de Cooperação Técnica e Científica entre a Prefeitura, a DME Energética e a Unifal, para projeto de estudos e pesquisas na área de aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos. O projeto será coordenado pelo professor Cláudio Antonio de Andrade Lima e contará com investimentos de R$ 200 mil, em dois anos de execução. O objetivo é identificar e avaliar as tecnologias voltadas ao aproveitamento energético dos resíduos, quanto à viabilidade técnica, econômica, ambiental e social no município. O prefeito Paulo César Silva destacou que os investimentos para a efetivação do campus da Unifal em Poços de Caldas já começam a trazer resultados positivos, não só com a oferta de cursos de nível superior, como também pelas iniciativas de pesquisa e extensão. O projeto “É uma grata satisfação para a DME Energética assinar este projeto de cooperação técnica com a Unifal, que vem atender a demanda da administração na solução do problema dos resíduos sólidos urbanos, devido ao aterro sanitário”, explica o diretor superintendente da DMEE, Roberto Alves de Almeida. “A diretoria da DME Energética entende que precisa fomentar dentro do município a pesquisa e o domínio tecnológico desta forma de destinação final dos resíduos sólidos”, completa. Ele destaca que existem várias tecnologias sendo utilizadas em todo mundo, mas que o objetivo do projeto é exatamente desenvolver tecnologias que sejam viáveis para aplicação em Poços de Caldas, levando-se em conta as características locais. Como o assunto se mostrou bastante complexo, a alternativa foi investir em pesquisa dentro do próprio município, propondo este desafio à equipe técnica da Unifal. Poços de Caldas produz 120 mil toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos. “Considero a data de hoje mais um marco desta parceria profícua entre a Universidade e a Prefeitura. O estreitamento desta parceria veio ao encontro da finalidade da universidade de investir em inovação tecnológica e tivemos a oportunidade de colocar toda a expertise da Unifal, com oito doutores envolvidos diretamente no projeto. Encaminhamos um projeto de mestrado profissional também em parceria com a Prefeitura e a DME Energética, como uma das linhas de estudo. Esta iniciativa é inédita e um exemplo para todo o país, de como as universidades devem ser aproximar da realidade dos municípios”, analisa o professor Cláudio Antonio de Andrade Lima, coordenador do projeto. |
Projeto quer transformar resíduos sólidos urbanos em energia |
A parceria entre o município e a Universidade Federal de Alfenas (Unifal) campus Poços de Caldas já começa a render frutos que serão revertidos para o desenvolvimento da comunidade local. Na última sexta-feira (16), foi assinado Convênio de Cooperação Técnica e Científica entre a Prefeitura, a DME Energética e a Unifal, para projeto de estudos e pesquisas na área de aproveitamento energético dos resíduos sólidos urbanos. O projeto será coordenado pelo professor Cláudio Antonio de Andrade Lima e contará com investimentos de R$ 200 mil, em dois anos de execução. O objetivo é identificar e avaliar as tecnologias voltadas ao aproveitamento energético dos resíduos, quanto à viabilidade técnica, econômica, ambiental e social no município. O prefeito Paulo César Silva destacou que os investimentos para a efetivação do campus da Unifal em Poços de Caldas já começam a trazer resultados positivos, não só com a oferta de cursos de nível superior, como também pelas iniciativas de pesquisa e extensão. O projeto “É uma grata satisfação para a DME Energética assinar este projeto de cooperação técnica com a Unifal, que vem atender a demanda da administração na solução do problema dos resíduos sólidos urbanos, devido ao aterro sanitário”, explica o diretor superintendente da DMEE, Roberto Alves de Almeida. “A diretoria da DME Energética entende que precisa fomentar dentro do município a pesquisa e o domínio tecnológico desta forma de destinação final dos resíduos sólidos”, completa. Ele destaca que existem várias tecnologias sendo utilizadas em todo mundo, mas que o objetivo do projeto é exatamente desenvolver tecnologias que sejam viáveis para aplicação em Poços de Caldas, levando-se em conta as características locais. Como o assunto se mostrou bastante complexo, a alternativa foi investir em pesquisa dentro do próprio município, propondo este desafio à equipe técnica da Unifal. Poços de Caldas produz 120 mil toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos. “Considero a data de hoje mais um marco desta parceria profícua entre a Universidade e a Prefeitura. O estreitamento desta parceria veio ao encontro da finalidade da universidade de investir em inovação tecnológica e tivemos a oportunidade de colocar toda a expertise da Unifal, com oito doutores envolvidos diretamente no projeto. Encaminhamos um projeto de mestrado profissional também em parceria com a Prefeitura e a DME Energética, como uma das linhas de estudo. Esta iniciativa é inédita e um exemplo para todo o país, de como as universidades devem ser aproximar da realidade dos municípios”, analisa o professor Cláudio Antonio de Andrade Lima, coordenador do projeto. |
domingo, 18 de dezembro de 2011
Gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos na América Latina e Caribe
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Tempo de Decomposição
Tempo (aproximado) de decomposição de materiais A tabela de tempo de decomposição de materiais é um poderoso instrumento de sensibilização que, invariavelmente, faz as pessoas pensarem na sua responsabilidade individual com relação ao lixo. Há porém, muita variação da informação . Isso se deve ao fato de que o tempo de decomposição deverá variar de acordo com as condições do solo ou ambiente em que os materiais foram descartados. A campanha do Ziraldo por exemplo se refere a materiais descartados na água do mar que tem condições de acidez, oxidação entre outras que vão afetar o material diferentemente do descarte no solo. De qualquer maneira esses dados são incontestes no que se refere ao fato de que o lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira e devemos portanto verificar todas as possibilidades de reintroduzí-lo na cadeia produtiva da reciclagem ou de aumentar o seu ciclo de vida.
Fonte: |
http://www.lixo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=146&Itemid=252
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Legislativo discute a questão do lixo no Município de Rio Grande
Em sessão extraordinária, foram debatidas, na tarde desta sexta-feira, 9, na Câmara Municipal, questões relativas ao lixo no Município. A proposição foi requerida pelo vereador Charles Saraiva (PMDB) e aprovada pelo Legislativo rio-grandino. Na oportunidade, foi apresentado um vídeo sobre o aterro sanitário do Rio Grande, explicando o seu funcionamento. Durante o evento, também foram tratados assuntos como recolhimento de lixo, coleta seletiva, depredação de contêineres e depósito de lixo em locais inadequados.
Aterro Sanitário
O aterro sanitário, ou central de tratamento de resíduos sólidos, do Rio Grande está em funcionamento desde 2009, em uma área de 54 hectares, localizada na vila da quinta, à margem da BR-392, próxima à linha férrea no sentido Rio Grande-Pelotas. É para lá que vai todo o lixo recolhido na cidade. A estrutura segue padrões internacionais e recebeu recentemente a recomendação de certificação na norma ISO 14001 e ISO 9001, tornando-se o primeiro aterro sanitário do RS a obter tal característica. Na audiência, foi enfatizado que apenas 10% dos municípios brasileiros possuem sistema de aterro sanitário e que somente 115 municípios do Brasil teriam qualidade de aterro semelhante à rio-grandina. Tais informações enaltecem a administração municipal, que, segundo o secretário Geral de Governo, Leonardo Salum, é exemplo e está no caminho certo em se tratando de destinação de lixo urbano, mas o assunto, conforme Salum, precisa continuar em debate para que sejam alcançados mais resultados positivos.
Manifestações da comunidade
A advogada Ieda Denise Nóbrega Elste, da comissão do meio ambiente da OAB, manifestou-se a respeito da possível utilização do aterro sanitário para o tratamento de lixo de outras cidades na tentativa de regionalizar o lixo em Rio Grande. Segundo ela, o assunto fora amplamente discutido no ano passado quando a comunidade se mobilizou organizando um abaixo assinado com mais de 30 mil assinaturas contrárias à regionalização do lixo. Conforme a advogada, se a proposta for levantada novamente, será ignorada a vontade da comunidade que é unânime contra a vinda do lixo de outros municípios para Rio Grande. Neste momento, o vereador Charles Saraiva interviu alegando que o objetivo da audiência não seria falar sobre a regionalização do lixo em Rio Grande, mas sim discutir o lixo na cidade. Conforme o parlamentar, o assunto não está mais em questão.
A bióloga Juliana Barros do Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental, Nema, ressaltou a importância de as pessoas separarem o lixo em casa, além disso, segundo ela, o depósito de lixo em locais inadequados, como nas dunas da praia do Cassino, também é um problema grave. A bióloga sugeriu que a Prefeitura invista em campanhas de educação e disse ainda que gastar dinheiro público com a limpeza desses pontos acaba deseducando mais ainda a população que continuará depositando resíduos nos locais.
Durante a audiência, também houve manifestações a respeito da coleta de lixo em bairros não-regulamentados, coleta de lixo reciclável e implantação da usina de triagem do lixo, que poderia reduzir em cerca de 30% o volume dos resíduos a serem processados no aterro sanitário. A estrutura é uma promessa antiga do Executivo.
Colocações finais
Respondendo aos questionamentos, o secretário municipal de Serviços Urbanos, Paulo Rogério Mattos Gomes, informou que a coleta de lixo em bairros não-regularizados é feita até onde o caminhão pode ter acesso. Para alguns locais com estrutura de acesso mais precária, ainda se faz necessária autorização ambiental.
Ao que diz respeito à implantação da usina de triagem, o secretário explicou que a intenção era que a estrutura entrasse em funcionamento junto com o aterro, em 2009, mas, na ocasião, não houve licença ambiental. A expectativa agora, de acordo com Rogério, é que nos primeiros dias de janeiro de 2012 tenha início a instalação da usina que fará a separação do lixo.
Sobre investir em campanhas de educação, Gomes ressaltou o projeto Quero-Quero que trabalha com as crianças a consciência de conservação ambiental. O município recebeu o título de Cidade Cidadã, recentemente em Brasília, pela atuação do projeto. A respeito de coleta seletiva, o secretário afirmou que, a partir de 2012, o trabalho será intensificado, especialmente no centro da cidade.
O secretário disse, por fim, que esperava uma presença mais expressiva da comunidade rio-grandina na Casa Legislativa para tratar deste tema e considerou o público reduzido como "um bom sinal".
(Fonte: http://www.jornalagora.com.br)
Termo sobre destinação de lixo começa a ser cumprido em Nova Mutum
O lixo produzido pela população de Nova Mutum, que vinha sendo depositado em área irregular, passou a ser encaminhado ao aterro sanitário em Primaverinha, distrito de Sorriso. A medida paliativa é resultado do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual (MPE), em outubro deste ano, que prevê também a elaboração de um projeto de gerenciamento dos resíduos sólidos.
De acordo com o promotor de Justiça Deosdete Cruz Junior, o prefeito municipal já anunciou que será lançada uma licitação para contratar e empresa que irá desenvolver o projeto. “O mesmo deverá ser apresentado, preferencialmente, em opção consorciada a outros municípios da região, atendendo aos comandos da Lei Federal 12.305/2010, com o escopo de garantir a destinação final ambientalmente adequada”, destacou ele.
Consta, ainda, no acordo que a área onde o lixo vinha sendo depositado irregularmente deverá ser recuperada. A data limite para a disposição final adequada dos resíduos, que foi estabelecida por lei federal para agosto de 2014, também terá que ser antecipada em um ano. “Essa antecipação busca compensar a inércia municipal que no decorrer dos anos não providenciou o licenciamento ambiental e a instalação de aterro sanitário”, disse o representante do MPE.
PLANO MUNICIPAL: No Termo de Ajustamento de Conduta, o promotor de Justiça destacou que, conforme a Lei 12305/2010, a elaboração do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos é condição essencial para que os municípios tenham acesso a recursos da União destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos.
Esclareceu, no entanto, que a existência do referido plano não exime o município do licenciamento ambiental de aterros sanitários. “A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não pode ser utilizada para impedir a instalação ou a operação de empreendimentos ou atividades devidamente licenciados pelos órgãos competentes”, avisou o promotor de Justiça.Seminário destaca os desafios para o PNRS
(Fonte: http://www.segs.com.br)
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Tenha atenção com o Óleo de Cozinha!
Impacto:
O descarte inadequado do óleo de cozinha é muito maléfico para o ambiente. Ao se juntar à àgua e à rede de esgoto, quando descartado pia abaixo, o óleo de cozinha tem grande potencial poluidor. Conforme o engenheiro Nicolás Apro: “O óleo jogado na água polui a água e a fauna, porque fica flutuando na superfície e não permite a oxigenação, nem que entre luz”. Assim, verifica-se que o impacto causado pela não reciclagem/reutilização do óleo de cozinha pode ser bem mais significativo do que comumente imaginamos.
É por isso que já existem muitas redes de cooperação que recolhem o óleo armazenado por bares e restaurantes, dando-lhe o destino adequado. Mesmo assim, em se tratando do consumo doméstico, há muitas pessoas que ignoram o impacto negativo que o descarte inadequado produz no ambiente. Assim, um dos principais desafios para o problema do óleo de cozinha é a concientização, no sentido de levar at é as pessoas o conhecimento sobre os impactos que esse resíduo tem no ambiente.
O que podemos fazer?
Apesar do problema do óleo não apresentar uma solução eficiente, o acondicionamente do óleo utilizado e o posterior envio deste óleo para a reciclagem é a ação mais adequada a se tomar. É uma ação simples, que evita problemas no encanamento (mau-cheiro, entupimento, etc) e ainda contribui bastante para a preservação do ambiente. Uma garrafa pet com tampa é tudo que se precisa para armazenar o resíduo.
A desinformação sobre os problemas do óleo de cozinha é um dos principais entraves para que mais gente se concientize sobre a necessidade do correto manejo deste residuo.
Outra alternativa interessante para o problema do óleo é a produção artesanal de sabão. Utilizando o óleo para fazer sabão, além de contribuir para o ambiente, pode trazer economia para dentro de casa. Inclusive já existem empresas em grandes metrópoles que se inserem em redes para, voluntariamente, recolherem o óleo usado por bares e restaurantes para que ele seja reaproveitado como matéria-prima em algum processo produtivo. Dessa forma, todos saem ganhando. No final seguem links para videos que explicam como fazer sabao reutilizando oléo de cozinha, e também um video de uma empresa que compra óleo usado para reciclá-lo.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Resíduos sólidos urbanos
Os resíduos sólidos urbanos (RSU's), vulgarmente denominados por lixo urbano, são resultantes da atividade doméstica e comercial das povoações. A sua composição varia de população para população, dependendo da situação sócio-econômica e das condições e hábitos de vida de cada um. Esses resíduos podem ser classificados das seguintes maneiras:
- Matéria orgânica: Restos de comida, da sua preparação e limpeza
- Papel e papelão: Jornais, revistas, caixas e embalagens
- Plásticos: Garrafas, garrafões, frascos, boiões e outras embalagens
- Vidro: Garrafas, frascos, copos
- Metais: Latas
- Outros: Roupas, óleos de cozinha e óleos de motor, resíduos informáticos
Existem também alguns tipos de resíduos diferentes dos comumente encontrados e que são denominados tóxicos. Estes necessitam de um destino especial para que não contaminem o ambiente e os seres que nele habitam, como aerossóis vazios, pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, restos de medicamentos e outros.
Estima-se que cada pessoa produza, em média, 1,3 kg de resíduo sólido por dia. Desta forma, uma pequena cidade de apenas 10 000 habitantes produziria mais de 10 toneladas de lixo diariamente.
A coleta dos resíduos urbanos pode ser indiferenciada ou seletiva. É indiferenciada quando não ocorre nenhum tipo de seleção na sua coleta e acabam rotulados como lixo comum. E é seletiva quando os resíduos são recolhidos já com os seus componentes separados de acordo com o tipo de resíduo e destino para o qual são enviados. Após a coleta, o lixo comunmente pode ser encaminhado para três lugares: umaterro sanitário, uma unidade de incineração ou uma unidade de valorização e tratamento de resíduos.
No aterro sanitário, o lixo é jogado para que o solo absorva e decomponha seu conteúdo. Este é o destino mais comum para o lixo de coleta Indiferenciada, pois não necessita cuidados especiais e é uma forma de esgotar rápidamente a enorme quantidade de lixo gerado pelas metrópoles e outras grandes cidades. Estima-se que o município do Rio de Janeiro produza por dia aproximadamente 7 900 toneladas de lixo, do qual grande parte é despejado em um aterro.
É para a unidade de incineração que são enviados os resíduos que não podem ou não devem ser jogados a céu aberto em um aterro. É o caso das pilhas, equipamentos eletrônicos e lixo hospitalar. Nessas unidades, o lixo é queimado e passa por alguns filtros antes de ser liberado no ambiente. Por ser um processo caro e lento, apenas uma pequena parcela dos resíduos (aqueles que foram citados anteriormente) pode passar por ele, o que resulta mais uma vez no despejo de lixo em Aterros Sanitários.
As Unidades de Valorização e Tratamento de Resíduos, ou, Unidades de Reciclagem, têm o objetivo único de reaproveitar embalagens, papel e similares num processo de limpeza e reestruturação. Dentre as principais cidades do ramo está a cidade de São Paulo, considerada a capital industrial do Brasil, que desenvolveu uma forma de reciclar as embalagens longa vida, separando as suas camadas.
No caso dos resíduos orgânicos, ao final da esteira de seleção em uma usina de triagem de lixo, pode ser acrescentado um sistema de transformação, por reação quimica, destes materiais em um pó, totalmente estabilizado e livre de contaminantes, que podem ser usados como matéria prima de fabricação de artefatos de concreto com uma redução fisica de 50% de cimento e redução financeira de 70% dos custos de fabricação.
Fonte: wikipedia
sexta-feira, 15 de julho de 2011
No Brasil, o serviço sistemático de limpeza urbana foi iniciado oficialmente em 25 de novembro de 1880, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, então capital do Império. Nesse dia, o imperador D. Pedro II assinou o Decreto nº 3024, aprovando o contrato de "limpeza e irrigação" da cidade, que foi executado por Aleixo Gary e, mais tarde, por Luciano Francisco Gary, de cujo sobrenome origina-se a palavra gari, que hoje denomina-se os trabalhadores da limpeza urbana em muitas cidades brasileiras.
Dos tempos imperiais aos dias atuais, os serviços de limpeza urbana vivenciaram momentos bons e ruins. Hoje, a situação da gestão dos resíduos sólidos se apresenta em cada cidade brasileira de forma diversa, prevalecendo, entretanto, uma situação nada
alentadora.
Considerada um dos setores do saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos não tem merecido a atenção necessária por parte do poder público. Com isso, compromete-se cada vez mais a já combalida saúde da população, bem como degradam-se os recursos naturais, especialmente o solo e os recursos hídricos. A interdependência dos conceitos de meio ambiente, saúde e saneamento é hoje bastante evidente, o que reforça a necessidade de integração das ações desses setores em prol da melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
Como um retrato desse universo de ação, há de se considerar que mais de 70% dos municípios brasileiros possuem menos de 20 mil habitantes, e que a concentração urbana da população no país ultrapassa a casa dos 80%. Isso reforça as preocupações com os problemas ambientais urbanos e, entre estes, o gerenciamento dos resíduos sólidos, cuja atribuição pertence à esfera d administração pública local.
As instituições responsáveis pelos resíduos sólidos municipais e perigosos, no âmbito nacional, estadual e municipal, são determinadas através dos seguintes artigos da Constituição Federal, quais sejam:
* Incisos VI e IX do art. 23, que estabelecem ser competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer das suas formas, bem como promover programas de construção de moradias e a melhoria do saneamento básico;
* Já os incisos I e V do art. 30 estabelecem como atribuição municipal legislar sobre assuntos de interesse local, especialmente quanto à organização dos seus serviços públicos, como é o caso da limpeza urbana.
Apesar desse quadro, a coleta do lixo é o segmento que mais se desenvolveu dentro do sistema de limpeza urbana e o que apresenta maior abrangência de atendimento junto à população, ao mesmo tempo em que é a atividade do sistema que demanda
maior percentual de recursos por parte da municipalidade. Esse fato se deve à pressão exercida pela população e pelo comércio para que se execute a coleta com regularidade, evitando-se assim o incômodo da convivência com o lixo nas ruas. Contudo, essa pressão tem geralmente um efeito seletivo, ou seja, a limpeza urbana as etapas de geração, acondicionamento, administração municipal, quando não tem meios de oferecer o serviço a toda a população, prioriza os setores comerciais, as unidades de saúde e o atendimento à população de renda mais alta. A expansão da cobertura dos serviços raramente alcança as sólidos, além da limpeza de áreas realmente carentes, até porque a ausência de infra- strutura viária exige a adoção de sistemas alternativos, que apresentam baixa eficiência e, portanto, custo mais elevado.
Os serviços de varrição e limpeza de logradouros também são muito deficientes na maioria das cidades brasileiras. Apenas os municípios maiores mantêm serviços regulares de varrição em toda a zona urbanizada, com freqüências e roteiros predeterminados. Nos demais municípios, esse serviço se resume à varrição apenas das ruas pavimentadas ou dos setores de comércio da cidade, bem como à ação de equipes de trabalhadores que saem pelas ruas e praças da cidade, em roteiros determinados de acordo com as prioridades imediatistas, executando serviços de .phpagem, capina, roçagem e varrição dos demais logradouros públicos.
O problema da disposição final assume uma magnitude alarmante. Considerando apenas os resíduos urbanos e públicos, o que se percebe é uma ação generalizada das administrações públicas locais ao longo dos anos em apenas afastar das zonas urbanas o lixo coletado, depositando-o por vezes em locais absolutamente inadequados, como encostas florestadas, manguezais, rios, baías e vales. Mais de 80% dos municípios vazam seus resíduos em locais a céu aberto, em cursos d'água ou em áreas ambientalmente protegidas, a maioria com a presença de catadores entre eles crianças , denunciando os problemas sociais que a má gestão do lixo acarreta.
A participação de catadores na segregação informal do lixo, seja nas ruas ou nos vazadouros e aterros, é o ponto mais agudo e visível da relação do lixo com a questão social. Trata-se do elo perfeito entre o inservível lixo e a população marginalizada da sociedade que, no lixo, identifica o objeto a ser trabalhado na condução de sua estratégia de sobrevivência.
Uma outra relação delicada encontra-se na imagem do profissional que atua diretamente nas atividades operacionais do sistema. Embora a relação do profissional com o objeto lixo tenha evoluído nas últimas décadas, o gari ainda convive com o estigma gerado pelo lixo de exclusão de um convívio harmônico na sociedade. Em outras palavras, a relação social do profissional dessa área se vê abalada pela associação do objeto de suas atividades com o inservível, o que o coloca como elemento marginalizado no convívio social.
Gerenciar o lixo de forma integrada demanda trabalhar integralmente os.phpectos sociais com o planejamento das ações técnicas e operacionais do sistema de limpeza urbana.
Com relação aos resíduos dos serviços de saúde, só nos últimos anos iniciou-se uma discussão mais consistente do problema. Algumas prefeituras já implantaram sistemas específicos para a coleta destes resíduos, sem, entretanto, atacar o ponto mais delicado da questão: a manipulação correta dos resíduos dentro das unidades de trato de saúde, de forma a separar os com real potencial de contaminação daqueles que podem ser considerados lixo comum. A forma adequada de destinação final ainda não é consensual entre os técnicos do setor, e a prática, na maioria dos municípios, é a disposição final em lixões; os catadores disputamesses resíduos, tendo em vista possuírem um percentual atrativo de materiais recicláveis.
Com relação ao tratamento do lixo, tem-se instaladas no Brasil algumas unidades de compostagem/reciclagem. Essas unidades utilizam tecnologia simplificada, com segregação manual de recicláveis em correias transportadoras e compostagem em leiras a céu aberto, com posterior peneiramento. Muitas unidades que foram instaladas estão hoje paralisadas e sucateadas, por dificuldade dos municípios em operá-las e mantê-las
convenientemente. As poucas usinas de incineração existentes, utilizadas exclusivamente para incineração de resíduos de serviços de saúde e de aeroportos, em geral não atendem aos requisitos mínimos ambientais da legislação brasileira. Outras unidades de tratamento térmico desses resíduos, tais como autoclavagem, microondas e outros, vêm sendo instaladas mais freqüentemente em algumas cidades brasileiras, mas os custos de investimento e operacionais ainda são muito altos.
Algumas grandes unidades de tratamento de resíduos sólidos, teoricamente incorporando tecnologia mais sofisticada de compostagem acelerada, foram instaladas no Rio de Janeiro e também se encontram desativadas, seja por inadequação do processo às condições locais, seja pelo alto custo de operação e manutenção exigido.
Os dados estatísticos da limpeza urbana são muito deficientes, pois as prefeituras têm dificuldade em apresentá-los, já que existem diversos padrões de aferição dos vários serviços. A única informação em nível nacional é fruto da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico PNSB , ainda que nova pesquisa tenha sido realizada no ano de 2000, porém, sem a divulgação de seus dados até o presente momento. Com relação aos custos dos diversos serviços, as informações também não são confiáveis, pois não há parâmetros que permitam estabelecer valores que identifiquem cada tarefa
executada, a fim de compará-la com dados de outras cidades.
Por outro lado, o manejo e a disposição final dos resíduos industriais, tema menos discutido pela população que o dos resíduos domésticos, constituem um problema ainda maior que certamente já tem trazido e continuará a trazer no futuro sérias conseqüências ambientais e para a saúde da população. No Brasil, o poder público municipal não tem qualquer responsabilidade sobre essa atividade, prevalecendo o princípio do "poluidor-pagador". Os estados interferem no problema através de seus órgãos de controle ambiental, exigindo dos geradores de resíduos perigosos (Classes I e II) sistemas de manuseio, de estocagem, de transporte e de destinação final adequados. Contudo, nem sempre essa interferência é eficaz, o que faz com que apenas uma pequena quantidade desses resíduos receba tratamento e/ou destinação final adequados. As administrações municipais podem agir nesse setor de forma suplementar, através de seus órgãos de fiscalização, sobretudo considerando que a determinação do uso do solo urbano é competência exclusiva dos municípios, e assim, eles têm o direito de impedir atividades industriais potencialmente poluidoras em seu território, seja através da proibição de implantação, seja através da cassação do alvará de localização.
No tocante ao gerenciamento dos serviços de limpeza urbana nas cidades de médio e grande portes, vem se percebendo a chamada privatização dos serviços, modelo cada vez mais adotado no Brasil e que se traduz, na realidade, numa terceirização dos serviços, até então executados pela administração na maioria dos municípios. Essa forma de prestação de serviços se dá através da contratação, pela municipalidade, de empresas privadas, que passam a executar, com seus próprios meios (equipamentos e pessoal), coleta, a limpeza de logradouros, o tratamento e a destinação final dos resíduos.
Algumas prefeituras de pequeno e médio portes vêm contratando serviços da limpeza urbana, tanto de coleta como de limpeza de logradouros, com cooperativas ou microempresas, o que se coloca como uma solução para as municipalidades que têm uma política de geração de renda para pessoas de baixa qualificação técnica e escolar.
Como a gestão de resíduos é uma atividade essencialmente municipal e as atividades que a compõem se restringem ao território do Município, não são muito comuns no Brasil as soluções consorciadas, a não ser quando se trata de destinação final em aterros. Municípios com áreas mais adequadas para a instalação dessas unidades operacionais às vezes se consorciam com cidades vizinhas para receber os seus resíduos, negociando algumas vantagens por serem os hospedeiros, tais como isenção do custo de vazamento ou alguma compensação urbanística, custeada pelos outros consorciados.
Um dos exemplos mais bem-sucedidos no campo do consórcio é aquele formado pelos municípios de Jundiaí, Campo Limpo Paulista, Cajamar, Louveira, Várzea Paulista e Vinhedo, no Estado de São Paulo, para operar o aterro sanitário de Várzea Paulista.
A sustentabilidade econômica dos serviços de limpeza urbana é um importante fator para a garantia de sua qualidade. Em quase todos os municípios brasileiros, os serviços de limpeza urbana, total ou parcialmente, são remunerados através de uma "taxa", geralmente cobrada na mesma guia do Imposto Predial e Territorial Urbano IPTU , e tendo a mesma base de cálculo deste imposto, ou seja, a área do imóvel (área construída ou área do terreno). Como não pode haver mais de um tributo com a mesma base de cálculo, essa taxa já foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, e assim sua cobrança vem sendo contestada em muitos municípios, que passam a não ter como arrecadar recursos para cobertura dos gastos dos serviços, que podem chegar, algumas vezes, a mais de 15% do orçamento municipal. De qualquer forma, em todos os municípios, a receita proveniente da taxa de limpeza urbana ou de coleta de lixo é sempre recolhida ao Tesouro Municipal, nada garantindo sua aplicação no setor, a não ser a vontade política do prefeito.
No Rio de Janeiro, a Companhia de Limpeza Urbana da Cidade do Rio de Janeiro COMLURB/RJ , empresa de economia mista encarregada da limpeza urbana do Município, praticou, até 1980, a cobrança de uma "tarifa" de coleta de lixo TCL , recolhida diretamente aos seus cofres. O Supremo Tribunal Federal, entretanto, em acórdão de 4/9/1980, decidiu que aquele serviço, por sua ligação com a preservação da saúde pública, era um serviço público essencial, não podendo, portanto, ser remunerado através de tarifa (preços públicos), mas sim por meio de taxas e impostos. No ano de 2000 a Prefeitura do Rio de Janeiro terminou com a taxa de limpeza urbana e criou a taxa de coleta de lixo, tendo como base de cálculo a produção de lixo per capita em cada bairro da cidade, e também o uso e a localização do imóvel. Conseguiu-se, com a aplicação desses fatores, um diferencial de sete vezes entre a taxa mais baixa e a mais alta cobrada no Município.
De um modo geral, a receita com a arrecadação da taxa, que raras vezes é cobrada fora do carnê do IPTU, representa apenas um pequeno percentual dos custos reais dos serviços, advindo daí a necessidade de aportes complementares de recursos por parte do Tesouro Municipal. A atualização ou correção dos valores da taxa depende da autorização da Câmara dos Vereadores, que de um modo geral não vê com bons olhos o aumento da carga tributária dos munícipes. A aplicação de uma taxa realista e socialmente justa, que efetivamente cubra os custos dos serviços, dentro do princípio de "quem pode mais paga mais", sempre implica ônus político que nem sempre os prefeitos estão dispostos a assumir. O resultado dessa política é desanimador: ou os serviços de limpeza urbana recebem menos recursos que os necessários ou o Tesouro Municipal tem que desviar verbas orçamentárias de outros setores essenciais, como saúde e educação, para a execução dos serviços de coleta, limpeza de logradouros e destinação final do lixo. Em qualquer das hipóteses, fica prejudicada a qualidade dos serviços prestados e o círculo vicioso não se rompe: a limpeza urbana é mal realizada, pois não dispõe dos recursos necessários, e a população não aceita um aumento das taxas por não ser brindada com serviços de qualidade.
Felizmente, o que se percebe mais recentemente é uma mudança importante na atenção que a gestão de resíduos tem recebido das instituições públicas, em todos os níveis de governo. Os governos federal e estaduais têm aplicado mais recursos e criado programas e linhas de crédito onde os beneficiários são sempre os municípios. Estes, por seu lado, têm-se dedicado com mais seriedade a resolver os problemas de limpeza urbana e a criar condições de universalidade dos serviços e de manutenção de sua qualidade ao longo do tempo, situação que passou a ser acompanhada com mais rigor pela população, pelos órgãos de controle ambiental, pelo Ministério Público e pelas organizações não-governamentais voltadas para a defesa do meio ambiente. Entretanto, em todos os municípios brasileiros, faz-se uma constatação definitiva: somente a pressão da sociedade, ou um prefeito decididamente engajado e consciente da importância da limpeza urbana para a saúde da população e para o meio ambiente, pode mudar o quadro de descuido com o setor. E esse fato só se opera mediante decisão política, que pode resultar, eventualmente, num ônus temporário, representado pela necessidade do aumento da carga tributária ou de transferência de recursos de outro setor da prefeitura, até que a situação se reverta, com a melhoria da qualidade dos serviços prestados, o que poderá, então, ser capitalizado politicamente pela administração municipal.