quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Primeira feira de descarte de equipamentos de informática

Cada vez que precisamos descartar um equipamento de informática é um problema!
Não sabemos se podemos colocar no lixo seco, apenas em uma sacola separada, qual entidade que poderia reaproveitá-lo, quais peças do equipamento não podem ser descartadas em lixo comum... Enfim, é sempre complicado!
A prefeitura de Porto Alegre, através do DMLU e da INOVAPOA, estará promovendo uma feira no dia 04 de dezembro na usina do gasômetro para tratar desse assunto:

1ª FEIRA DE DESCARTE DE EQUIPAMENTOS
DE INFORMÁTICA

Data: sábado, dia 4 de dezembro de 2010
Local: Usina do Gasômetro, Porto Alegre
Hora: das 9h às 18h

Participe!
Traga seus equipamentos usados de informática.
Esperamos por você!

Objetivo: Promover a conscientização para o descarte correto de
equipamentos usados de informática,
de forma economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente
responsável,
para subsidiar a implementação das diretrizes da Política Nacional de
Resíduos Sólidos em Porto Alegre.

Patrocinador: LEROY MERLIN
Apoio: PROCEMPA, SMAM, CARRIS, EPTC, SMDHSU, CRC-CESMAR

Qualquer dúvida consultem o site: www.inovapoa.com

Convite Reciclagem Tecnológica

domingo, 24 de outubro de 2010

Brasil e seus resíduos sólidos urbanos!


Neste Blog você encontra as principais noticias a respeito do lixo... Idéias para reaproveitar o lixo produzido diariamente por cada um de nós, local para o descarte de resíduos que não podem ser descartados no lixo comum, impactos ambientais que o lixo pode causar para a sociedade...
Mas porque tanta preocupação com o lixo? Qual a situação do Brasil em relaçao a coleta seletiva e separação seletiva?
- O Brasil produz cerca de 100 toneladas de lixo por dia, e recicla menos de 5%. Já os Estados Unidos e a Europa reciclam cerca de 40%.
- De tudo que é jogado diariamente no lixo, pelo menos 35% poderia ser reciclado ou reutulizado e outros 35% poderiam ser transformados em adubo orgânico. Isso não ocorre porque misturamos o lixo, descartamos lixo tóxico ou especial no lixo comum...
- Cerca de 50,8% do lixo brasileiro vai parar em lixões a céu aberto, local totalmente impróprio para receber esses resíduos (maiores informaçoes no artigo "caminho do lixo", postado em setembro.)

Quando percebermos o impacto ambiental que o lixo mal descartado pode gerar, bem como a grande fonte de renda que o lixo pode ser, quando bem reaproveitado, algo que hoje não tem valor nenhum poderá ser encarado como um negócio muito lucrativo.

Crise: Autarcas de Nápoles, Italia, rejeitam acordo sobre o lixo

Domingo calmo na província de Nápoles, em Itália, após vários dias de confrontos e protestos contra a abertura de mais uma estação de depósito de lixos urbanos.

O responsável da Protecção Civil, em representação do primeiro-ministro, reuniu-se, no sábado à noite, com as autoridades locais. Na reunião tinha sido estabelecido um acordo para adiar a abertura de um novo depósito se os protestos terminassem, mas os autarcas recusaram o acordo esta manhã.

As populações, por seu turno, já não conseguem suportar as condições em que vivem:
“Estamos sujeitos a tumores cancerígenos e temos em permanência este cheiro sórdido, 24 horas por dia”, explica uma residente de Terzigno.

A crise levou ao acumular de toneladas de lixo nas ruas das principais localidades da província. Esta é uma situação recorrente desde 2007.

Na sexta-feira, o primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, prometeu uma compensação de 14 milhões de euros aos municípios afectados pelo novo depósito de lixos urbanos e mostrou-se confiante que o problema se resolve em dez dias.

Fonte: Euronews, consultado em 24/10/2010

Site: http://pt.euronews.net/2010/10/24/autarcas-de-napoles-rejeitam-acordo-sobre-o-lixo/

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Greenpeace deixa lixo radiativo na sede do Parlamento da UE

07 de outubro de 2010 | 12h 58
Ativistas do Greenpeace deixaram nesta quinta-feira dois tambores de lixo radiativo na entrada do Parlamento da União Europeia, em Bruxelas, e se algemaram aos tambores, reivindicando novas e mais rígidas leis ambientais na UE.
Outros manifestantes escalaram mastros de bandeiras próximos, brandindo cartazes dizendo "Lixo nuclear - não há solução".
O Greenpeace disse que as amostras de dejetos radiativos foram coletadas de uma praia pública, um rio, o leito do mar e um vilarejo, respectivamente na Grã-Bretanha, Bélgica, França e Níger. Mais tarde os tambores foram retirados do local pelas autoridades belgas.
A comissão executiva da União Europeia deve propor nas próximas semanas novas normais para o tratamento de lixo das usinas nucleares. Os ativistas disseram que estavam protestando contra os pontos fracos nas primeiras versões provisórias das novas normas.
"No momento, as novas normas quase não passam de um exercício de relações públicas que visa abrir caminho para a construção de várias novas usinas nucleares", disse o porta-voz do Greenpeace Jack Hunter.
(Reportagem de Emily Coleman)

NOVIDADE - BIODIESEL DE PO DE CAFÉ USADO


O fato é muito estranho, mas não deixa de ser uma ótima NOTÍCIA VERDE.
Segundo o “The Journal of Agricultural and Food Chemistry”, cientistas da Universidade de Nevada, nos Estados Unidos da América, informaram que é possível extrair óleo combustível do subproduto da tradicional bebida.
É claro que não existe pó usado suficiente para produzir quantidades significativas em termos globais, todavia pode ser uma fonte a mais na produção de energia renovável. O custo de produção seria em torno de 1 dólar por galão.
A curiosidade maior neste caso é que a queima deixa um inconfundível cheiro de café no ar.

A força poluidora do óleo de cozinha




Toda vez que um litro de óleo de cozinha é despejado pia abaixo contamina o volume de água suficiente para 14 anos de consumo de um ser humano. O efeito é mesmo devastador: afeta a qualidade de um milhão de litros de água.
Aparentemente inofensiva, a prática de jogar o óleo na pia é danosa tanto para o meio ambiente quanto para a infra-estrutura de escoamento de uma cidade.
O produto é capaz de formar uma camada na superfície das águas, impedindo a oxigenação nela. "A flora e a fauna que se desenvolvem dentro das águas tendem, então, a morrer", alerta o gerente de coleta seletiva da Emlurb, André Penna. Além disso, pode impermeabilizar solos, dificultando a penetração da água das chuvas e provocando alagamentos.

Os danos começam logo após o descarte. O óleo pode formar uma espécie de crosta dentro de canos e galerias pluviais durante a passagem. Assim, essas estruturas podem ficar entupidas ou mesmo estourar. "Sabe aquela sujeira preta freqüentemente encontrada nas proximidades de restaurantes? Aquilo é óleo despejado em pia", ilustra Penna.

Para evitar tantos prejuízos por causa de um descarte inadequado de material, o coordenador da Associação Meio Ambiente, Preservar e Educar (Amape), Sérgio Nascimento, dá a dica. A pessoa deve deixar o óleo pós-consumo esfriar por alguns minutos e, em seguida, despejá-lo com a ajuda de um coador em uma garrafa PET ou em uma bombona. "Coar é importante para diminuir a quantidade de resíduos orgânicos no óleo. Os restos de comida diminuem a qualidade do óleo e as chances de ele ser reutilizado", justificou. O recipiente pode ser então levado para um ponto de coleta.

O lixo dos Estados Unidos transformou Zhang Yin na pessoa mais rica da China.



Em 1990, Zhang começou a coletar papel usado em Los Angeles e a enviá-lo para a China, onde seria utilizado na confecção do papelão necessário para os setores exportadores do país em expansão.
Sua empresa, a Nine Dragons Paper Holdings Ltd., é atualmente a maior fabricante de embalagens da China. As ações da Nine Dragons quadruplicaram de valor desde sua Oferta Pública Inicial (OPI), realizada em março do ano passado, levando a fortuna de Zhang a US$ 4,7 bilhões.
"Outras pessoas viam o papel usado como lixo, mas eu o encarei como se fosse uma floresta cheia de árvores", diz Zhang, de 49 anos. "Eu tive de aprender tudo do zero. O negócio era tocado apenas por mim e por meu marido, e eu não falava uma palavra de inglês", recorda.
"A empresa de Zhang é a líder do setor", diz Lilian Co, que administra US$ 2,7 bilhões em ativos no Baring Hong Kong China Fund, o quarto maior acionista da Nine Dragons, com 29 milhões de ações da companhia. "O mercado está se expandindo e há escassez de oferta".
Líder entre grandes fortunas Zhang é a "self-made woman" mais rica do mundo, à frente da apresentadora de talk show norte-americana Oprah Winfrey e da principal executiva do site EBay Inc., Meg Whitman, segundo a Hurun Report, revista de Xangai que roduz o ranking das pessoas mais ricas da China.
Em outubro, a Hurun disse que Zhang era a pessoa mais rica da China, após ter superado Huang Guangyu, fundador da Gome Electrical Appliance Holdings Ltd. A revista estimava a fortuna de Zhang em US$ 3,4 bilhões, comparativamente aos US$ 2,5 bilhões de Huang.

Novas embalagens de molho de tomate são um retrocesso ambiental


As novas embalagens de molhos e extratos de tomate são um retrocesso ambiental. A indústria está substituindo as tradicionais latas de ferro por sacos de plástico laminado. As embalagens tradicionais eram de lata (ou folha de Flandres). As latas são fáceis de reciclar. E se decompõem totalmente se forem parar em algum terreno baldio ou lixão.

Já as novas embalagens criam um problema para o descarte. Elas são feitas com um material composto, que mistura camadas de plástico e metal. Hoje não há tecnologia economicamente viável para separar esses componentes e reciclá-los. Algumas entidades começam a tentar coletar esses sacos para fazer com eles outros produtos, como bolsas. Mas não dão conta de todo o volume produzido. Além disso, esse material não é biodegradável, como a lata. Se for parar na natureza, fica lá por milhares ou milhões de anos.

A substituição provavelmente tem razões econômicas. Os produtos embalados nos saquinhos custam quase a metade do preço do que as latas no supermercado. Também permite lançar saquinhos com quantidades menores de molho de tomate, o que evita desperdícios. Mas o custo ambiental pode ser mais alto do que a economia no caixa do supermercado.

Não é primeira vez que a indústria de embalagens passa por um retrocesso do tipo. Há poucos anos, os fabricantes de óleo de cozinha também trocaram as embalagens de lata por garrafas plásticas (tipo PET). As latas eram biodegradáveis. As garrafas PET não. Naquele caso, o grande diferencial foi a atratividade do produto. O consumidor preferia comprar o óleo na embalagem transparente.

A economia ou atratividade do produto para o consumidor vai resultar em um custo mais alto de descontaminação de ambientes naturais e na sobrecarga dos depósitos de lixo. Mas não dá para esperar que alguma empresa desafie sozinha a tendência do mercado e insista na embalagem ecologicamente correta. Em alguns casos, só a regulamentação governamental pode resolver isso.

(Alexandre Mansur)

Link para a notícia da revista Época: Novas embalagens de molho de tomate são um retrocesso ambiental

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Impacto Social da Coleta de Lixo pelos Catadores



Os catadores de lixo chegam a percorrer em média mais de 20 Km por dia, puxando carrinhos com mais de 200 Kg de lixo, numa jornada cotidiana que muitas vezes ultrapassa 12 horas ininterruptas e lhes rende um ganho diário de R$ 2 a R$ 5. É o que revela o estudo com grupos de catadores autônomos do Município de São Paulo realizado por Marina Pacheco. Em geral, são analfabetos, têm baixa ou nenhum grau de escolaridade - o que consequentemente leva à exclusão do mercado de trabalho formal. Além disso, não existem direitos trabalhistas formalizados para esta categoria de trabalho: falta de proteção quando ocorrem problemas de saúde ou acidentes de trabalho.

Fonte: MEDEIROS, L.F; MACEDO, K.B. Catador de material reciclável: uma profissão para além da sobrevivência? Psicologia & Sociedade – vol. 18 – nº 2 – Porto Alegre – mai./ago. 2006

Onde descartar os medicamentos vencidos?



Os medicamentos não pode ser no lixo comum, pois contêm substâncias químicas que podem contaminar o solo e a água.

Intermediários em Porto Alegre:

Panvel, Pharma & Cia
www.saude.hagah.com.br/rs/grande-porto-alegre/qualidadedevida

Luta livre com lâmpada fluorescente no Japão

Mesmo sabendo que as lâmpadas fluorescentes são altamente tóxicas e trazem danos irreparáveis ao nosso organismo, existe um tipo de luta livre no Japão que ignora este fato. A única e principal arma é a lâmpada e o vencedor é aquele que estourar o maior número delas na cabeça do adversário.



Você sabe qual destino deve dar às lâmpadas fluorescentes?

Jamais descarte-as no lixo convencional! Você sabia que...

1 lâmpada pode tornar não potável cerca de 20 mil litros de água?

Tratamento correto para este tipo de material: Plantas para descontaminação

Intermediários em Porto Alegre:

- Pró-Ambiente Ltda (51) 3219-4000
- Axia Administrações e Participações Ltda (51) 3346-3999
www.axias.com.br

"Lei do lixo" prevê logística reversa e cuidados com lixo eletrônico

Logística reversa

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lixo) estabelece um "novo quadro" para a reciclagem.

A nova lei responsabiliza as empresas pelo recolhimento de produtos descartáveis (logística reversa), estabelece a integração de municípios na gestão dos resíduos e responsabiliza toda a sociedade pela geração de lixo.

A ministra acredita que a legislação poderá mudar o padrão de consumo diminuindo a produção de resíduos e formalizando o trabalho dos catadores, "que era voluntário".

A lei sobre a política nacional de reciclagem do lixo, que tramitou no Congresso Nacional por 21 anos foi sancionada hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lixo eletrônico

A professora e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB), Izabel Zaneti, afirma que o trabalho de coleta e reciclagem é cada vez mais importante.

"Os resíduos estão crescendo em quantidade e complexidade", disse ela, lembrando dos resíduos de aparelhos eletrônicos, como as baterias dos telefones celulares e outros materiais que contém metais pesados de alto impacto ambiental.

A sanção da lei também foi comemorada pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) que espera que os trabalhadores possam ser remunerados pela prestação de serviços às prefeituras pela coleta, separação e reciclagem do lixo.

O movimento espera que a lei aumente a renda dos recicladores. Atualmente a renda média de um catador é de cerca de um salário mínimo (R$ 510). "Queremos ser enxergados de outra forma, não assistencialista", disse Roberto Rocha, da coordenação nacional do movimento, esperando que as prefeituras contratem as cooperativas e paguem o serviço de uma forma melhor.

Aproveitamento energético do lixo

A associação de catadores ainda não tem estimativa de quanto a renda dos catadores poderá ser incrementada.

Apesar de apoiar a lei, o movimento, no entanto, questiona o "aproveitamento energético" dos gases gerados nos aterros sanitários com a incineração do material acumulado, conforme previsto na lei.

"O Brasil não precisa queimar lixo", criticou Roberto Rocha. Segundo ele, os principais materiais a serem incinerados são feitos de plástico, um dos produtos mais valorizados na cadeia de reciclagem.

A lei dos resíduos sólidos proíbe a existência de lixões e determina a criação de aterros para lixo sem possibilidade de reaproveitamento ou de decomposição (matéria orgânica). Nos aterros, que poderão ser formados até por consórcios de municípios, será proibido catar lixo, morar ou criar animais.

As prefeituras poderão ter recursos para a criação de aterros, desde que aprovem nas câmaras de vereadores uma lei municipal criando um sistema de reciclagem dos resíduos.


Fonte: Site Inovação Tecnológica. Acesso em: 18/10/2010.
Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lei-do-lixo&id=030175100803

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Aprenda a fazer uma sacola de jornal!!!!

Todo mundo já sabe que as ecobags vieram para ficar e, cada dia mais, as pessoas trocam os sacos plásticos por sacolas reaproveitáveis. O problema é que muita gente reaproveita o saco do supermercado nas lixeiras de casa. Aí surge o dilema: o que pode ser usado para substituir as sacolinhas, já que os sacos de lixo vendidos no mercado também são feitos de plástico?

Se você é uma dessas pessoas, seus problemas acabaram! Nesse passo a passo você irá aprender a fazer um saquinho de jornal, feito a partir de uma dobradura de origami.

Segundo Martha Maria Lopes Pontes, dona da ideia, o processo é rápido e fácil, pode ser feito em apenas 20 minutos e utiliza apenas jornal velho. O copinho pode ser feito com apena uma folha de jornal ou outro tipo de papel, mas a artesã aconselha usar mais de uma para deixá-lo mais resistente.

Confira o passo a passo:

saco-passos.jpg

1. Faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca, e assim terá um quadrado;

2. Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo;

3. Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda;

4. Vire a dobradura e, novamente, dobre a ponta da direita até a lateral esquerda;

5. Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro;

6. Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação;

7. Abra a parte de cima e você verá o saquinho pronto!

8. Agora é só encaixar dentro do seu cesto de lixo e abandonar de vez o saco plástico.

saco-capa.jpg

fonte: www. ecodesenvolvimento.org.br

Descarte certo

Sabe aquela geladeira antiga que você não usa mais? Ou mesmo os aparelhos eletrônicos deixados de lado? Ah, sem contar as pilhas e baterias aposentadas e os remédios vencidos? Se não bastasse a dúvida sobre o que fazer com essas coisas todas, ainda temos de tratá-las com cuidados especiais. “Por conterem substâncias tóxicas, quando descartados de forma incorreta no meio ambiente, esses e outros itens, como óleo de cozinha e lâmpadas, contaminam o solo e a água”, explica a doutora em engenharia química Carolina Afonso Pinto, formada pela Universidade de São Paulo (USP).

“Para quem não recebe água tratada, a opção é captar de rios ou do lençol freático através de poços artesanais. É aí que mora o perigo”, alerta. Como a maioria desses objetos ainda é eliminada junto com o lixo comum nos chamados “lixões”, o impacto é certeiro. “Não há nenhum controle sobre eles, o que amplia a proliferação de gases tóxicos e líquidos poluentes, como o chorume. O resultado são as doenças, além de solo e ar poluídos”, declara Jorge Tenório, professor titular de engenharia de materiais da Universidade de São Paulo (USP). Como isso pode se agravar e nos trazer problemas futuros? Basta olhar ao redor e ver a multidão de pessoas consumindo sem parar. E o pior: sem saber o que fazer com o que possuem. “Produzimos três vezes mais lixo eletrônico do que lixo comum, que já é insustentável ao planeta”, fala Heloisa Mello, diretora de operações do Instituto Akatu, em São Paulo.

“Consumimos 30% além do que o mundo pode renovar, por isso entramos em uma espécie de cheque especial para sobreviver”, conta Heloisa. Exagero? Não quando observamos a quantidade de novidades lançadas a cada dia. “O consumo hoje é descartável. Os produtos têm pouca durabilidade e essa troca é intensa e rápida”, completa. O alerta nos convida a uma reflexão sobre o futuro de nossas ações daqui para frente. “Não podemos deixar para quando sentirmos na pele o problema. É melhor prevenir do que ter de tomar medidas mais duras depois”, reforça Dinah Monteiro Lessa, diretora do Instituto Recicle, em São Paulo.

CONSUMO CONSCIENTE
Pare e pense em quantos objetos você compra, usa e joga for a diariamente. Saberia dizer quais eram realmente necessários? Você usou-os no mesmo instante ou só depois de semanas ou meses? Essas perguntas podem até parecer simples, mas ajudam muito na hora da decisão. “Devemos pensar no descarte assim que escolhemos o produto”, avisa Heloisa Mello. “O ideal é priorizar os que tenham durabilidade e uso imediato.

Além disso, dê preferência às empresas que os fabricam com sustentabilidade”, reforça Dinah Monteiro Lessa. Por exemplo, observar se as embalagens são feitas de materiais recicláveis e se a empresa as recolhe quando perdem a utilidade já ajuda nessa missão. “As pequenas atitudes individuais resultarão em grande diferença. Se cada um fizer a sua parte, a consequência será gigantesca”, ressalta Heloisa Mello.

O esforço de todos colabora e, com a nova lei de resíduos sólidos, o caminho começa a ser traçado de forma mais rápida. Agora, os fabricantes de eletrônicos, eletrodomésticos,lâmpadas, óleos lubrificantes, pilhas e baterias deverão recolher seus produtos após o término de sua vida útil. Nas páginas a seguir,você verá como descartar de forma adequada todos os tipos de lixo tóxico, incluindo os remédios. Veja aqui algumas indicações e consulte no site da revista Bons Fluidos uma lista mais ampla dos locais que recebem esses materiais.

CADA UM NO SEU LUGAR
PILHAS E BATERIAS
Se fizer um passeio rápido pela sua casa e visitar quartos, cozinha, sala e banheiro, talvez você não perceba que todos esses ambientes têm objetos que trazem algo em comum: pilhas ou baterias. Independentemente do tipo ou do tamanho, o estrago que esses itens causam à natureza e ao homem vem dos metais cádmio, chumbo e mercúrio. Quando entram em contato com o solo, a contaminação é certa e se estende às plantas e animais que vivem nesses locais. O mesmo raciocínio vale para nós, uma vez que, eventualmente, podemos ingerir alimentos contaminados em algum momento da cadeia produtiva.
Onde estão: controles remotos, filmadoras, máquinas fotográficas, telefones fixos e sem fio, celulares, mp3s, barbeadores, brinquedos, lanternas, rádios, notebooks, calculadoras, aparelhos de DVD, relógios e outros produtos que usem pilhas ou baterias comuns e recarregáveis.
Como descartar: envolva a pilha ou a bateria em um saco plástico, separando-o do lixo comum, e deposite em postos de coleta específicos.

Publicado em 05/10/2010 no www.planetasustentavel.com.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

DMLU estima ter recolhido quase 100 toneladas de santinhos em Porto Alegre

As eleições no Brasil são sinônimo de grande produção de papéis de propaganda eleitoral. Abaixo, trouxe a matéria que saiu hoje no site do ClicRBS sobre as eleições do dia 03/10/10.

Uma enxurrada de papéis de propaganda de candidatos, os chamados santinhos, foi retirada de ruas e calçadas de Porto Alegre entre ontem e hoje. Segundo o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), uma equipe de 642 funcionários e 38 caminhões começou o trabalho de varrição logo após o fechamento das urnas. O total recolhido até esta manhã chegava a quase 100 toneladas, conforme o assessor do órgão da prefeitura, Roberto Azevedo.

— O volume recolhido neste ano nos surpreendeu muito. O total é praticamente o dobro do que foi recolhido em outras eleições, em 2006 e 2008, quando ficou na faixa de 52, 53 toneladas — explicou ele.

Segundo Azevedo, o material foi encontrado, principalmente, perto de paradas de ônibus e locais de votação. As cargas de papel serão levadas ainda hoje para um aterro sanitário, onde serão enterradas.

— Foi muito difícil varrer já que ventou muito e espalhou os santinhos. Equipes trabalharam ao longo da madrugada e nesta manhã. Ainda tem nas ruas mais papel do que a gente gostaria e o trabalho continua — disse ele.

Com a sustentabilidade sendo discutida cada vez mais, inclusive por candidatos, é de se espantar que a quantidade dos "santinhos" tenha crescido consideravelmente em relação às duas eleições passadas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Reciclagem pode gerar R$ 8 bilhões em ganhos econômicos e ambientais

A Lei 12.305/10 traz avanços que viabilizam a promoção do desenvolvimento econômico a partir do setor de resíduos sólidos.

Estimativas de coleta e destinação de resíduos sólidos urbanos no Brasil indicam que o País jogou no lixo em 2009 o equivalente a R$ 8 bilhões em materiais recicláveis. A estimativa leva em conta que apenas 13% de todo o lixo produzido no País - aproximadamente 56 milhões de toneladas por ano - é separado por coleta seletiva e consegue retornar para o sistema produtivo na forma de matéria-prima reutilizável. Os números fazem parte de um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea), que avaliou os principais benefícios econômicos e ambientais da reciclagem.

"Os resíduos sólidos não são mais vistos como lixo. Hoje, esses resíduos são um negócio com enorme potencial econômico e de inserção social", afirma o diretor de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Sérgio Antônio Gonçalves. O segmento já sinaliza para a criação de uma nova cadeia de produção, principalmente com a presença de pequenas empresas e de microindústrias de reciclagem.

A percepção de que uma mudança de atitude em relação ao lixo poderia render benefícios já existe no País há pelo menos 19 anos, quando começou a tramitar no Congresso o projeto de uma nova Política Nacional de Resíduos Sólidos. Resultado de uma compilação de mais de 140 projetos, a proposta foi finalmente aprovada em março pela Câmara e em julho pelo Senado, vindo a ser sancionada em agosto deste ano na forma da Lei 12.305/10.

A grande conquista foi convencer a indústria e a maioria dos empresários a assumir o compromisso de não somente produzir, mas passar também a se preocupar com o pós-consumo. O recém-aprovado ordenamento jurídico brasileiro impõe obrigações a governos, empresários e cidadãos e abre caminho para a prática da retroalimentação do setor produtivo brasileiro.

Pelo conceito de logística reversa, mecanismo instituído na Lei, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes estão obrigados por lei a estruturar e pôr em prática sistemas que permitam o retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, independentemente dos serviços públicos de limpeza. No caso da ecoeficiência, esses mesmo agentes passam a ter o compromisso de fornecer bens e serviços de qualidade tomando o cuidado de utilizar o mínimo de recursos naturais.

"A lei trouxe inúmero avanços que viabilizam a promoção do desenvolvimento econômico a partir do setor de resíduos sólidos", afirma o diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos Silva. "É certo que o consumidor vai fazer o primeiro juízo de valor e decidir se a embalagem pode ser reciclada ou não. Mas o setor produtivo vai ter que dispor de sistemas de cooperação com o Poder Público para viabilizar todo esse processo", analisa.

Fonte: IDG Now! publicado em 16/09/10

Esquadrão Verde Tang

O site abaixo é um incentivo da Tang, aquele conhecido suco artificial. É direcionado especialmente para que as crianças contribuam para a reciclagem das embalagens do produto, pois envolve uma espécie de jogo virtual.
A idéia é bem legal, e acredito que motive bastante as crianças a reciclar as embalagens.
Segue o link abaixo:
http://www.esquadraoverdetang.com.br/

E aí, o que acharam da idéia?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

INCINERADORES DE LIXO AUMENTAM O RISCO DE CÂNCER DE MAMA E FÍGADO


(Fonte: globo.com)
Exposição à fumaça tóxica aumenta de 4,8% a 6,9% as chances de se desenvolver câncer de mama e de 6,8% a 9,7% as de câncer de fígado

O risco de desenvolver um câncer, sobretudo de mama ou fígado, aumenta com a exposição à fumaça dos incineradores de lixo, relevou um estudo publicado em Paris.

Segundo o grau de exposição (de médio a forte), o risco constatado aumenta de 4,8% a 6,9% para o câncer de mama e de 6,8% a 9,7% para o câncer de fígado, indicaram encarregados do Instituto Nacional de Vigilância Sanitária (INVS) francês.

A França tem o maior parque de incineradores da Europa, com 128 locais em funcionamento.
Neles são queimados lixos diversos, sobretudo materiais plásticos e metais que liberam várias substâncias tóxicas (partículas, metais pesados, dioxinas, líquidos inflamáveis e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos) que podem ser inalados, ingeridos ou contaminar o solo e, conseqüentemente, os animais e os vegetais.

"A questão não é a distância da residência com relação ao incinerador, mas a exposição à fumaça" que ele libera, explicou Gilles Brücker, diretor geral do INVS. O estudo foi realizado em quatro departamentos que abrigam 16 incineradores, onde 135.500 casos de câncer foram detectados durante os anos 1990, em pessoas expostas à fumaça dos incineradores durante os anos 70 e 80.

Além dos cânceres de mama entre as mulheres e de fígado entre mulheres e homens, o estudo evidenciou um risco aumentado para duas outras formas de cânceres: os linfomas não-hodgkinianos (até 8,4%) e os sarcomas de tecidos moles (de 9% a 13%).

A INVS ressaltou, entretanto, que os incineradores atuais são "menos poluentes e melhor controlados" porque as novas normas européias impõem desde o fim de 2005 um máximo de 0,1 nanograma de dioxina por metro cúbico (1 ng = um bilionésimo de grama).

Brasileiro produz tanto lixo quanto europeu



(Fonte: O Estado de S. Paulo, por Andrea Vialli)


Estudo em 364 cidades mostra que o País já se aproxima dos Estados Unidos, o campeão

O brasileiro já produz a mesma quantidade de lixo que um europeu. A melhoria do poder de compra dos brasileiros está fazendo com que a população do País gere cada vez mais lixo inorgânico, como embalagens, ao mesmo tempo em que a implantação de programas de coleta seletiva e os níveis de reciclagem não crescem na mesma medida.
A média de geração de lixo no Brasil hoje é de 1,152 kg por habitante por dia, padrão próximo aos dos países da União Europeia, cuja média é de 1,2 kg por dia por habitante. Nas grandes capitais, esse volume cresce ainda mais: Brasília é a campeã, com 1,698 kg de resíduos coletados por dia, seguida do Rio, com 1,617 kg/dia, e São Paulo, com 1,259 kg/dia.

Além disso, o volume de lixo cresceu 7,7% em 2009 - foram 182 mil toneladas/dia geradas em 2009, ante 169 mil toneladas/dia no ano anterior. Os dados fazem parte do estudo "Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2009", que será divulgado hoje, no Rio.

Tijolos de lixo - uma solução sustentável


A China inventou uma maneira de diminuir seu lixo.
O Instituto de Pesquisas do meio ambiente e Higiene de Beijing desenvolveu um processo para misturar lixo em argila para produzir tijolos. Em apenas alguns meses, uma olaria fabricou cerca de 54 milhões de tijolos, consumindo 46.884 toneladas de lixo.

Plásticos constituem maior parte de lixo no mar, diz ONU

Produtos plásticos - como garrafas, sacos, embalagens de comida, copos e talheres - formam a maior parte do lixo encontrado no oceano, segundo um relatório do Programa Ambiental da ONU (Unep, na sigla em inglês) publicado nesta segunda-feira para marcar o Dia Mundial dos Oceanos.
Em algumas regiões, esses produtos correspondem a 80% do lixo encontrado no mar.

Segundo a ONU, não há um número exato da quantidade de lixo boiando nos mares, porque os dados coletados são mais precisos em algumas regiões e menos precisos em outras, mas a Unep afirma que as evidências são de que a quantidade de lixo está aumentando.

"O lixo marinho é sintomático de um problema maior: o desperdício e a persistente má administração dos recursos naturais. Os sacos plásticos, garrafas e outros lixos se acumulando nos oceanos e mares poderiam ser reduzidos drasticamente por uma política de redução de lixo, administração e iniciativas de reciclagem", disse Achim Steiner, sub-secretário geral da ONU e diretor executivo da Unep.

"Parte deste lixo, como os sacos plásticos finos que só podem ser usados uma vez e sufocam a vida marinha, deveriam ser proibidos, ou rapidamente tirados de circulação em todo lugar - não há mais como justificar a fabricação desses sacos em nenhum lugar."

"O lançamento de outros dejetos pode ser cortado aumentando a consciência do público e usando uma série de incentivos econômicos e mecanismos de mercado inteligentes que façam a balança pesar a favor da reciclagem, redução ou reutilização de produtos, em vez de jogá-los no mar", disse Steiner.

Plástico

Os compostos tóxicos do plástico podem ser encontrados nos organismos que o consomem, diz o relatório, afirmando que o produto pode ser confundido com comida por vários animais, inclusive mamíferos marítimos, pássaros, peixes e tartarugas.

As tartarugas marinhas, em particular, podem confundir sacolas plásticas boiando com águas-vivas, um de seus alimentos favoritos.

Uma pesquisa de cinco anos com fulmaros glaciais - um pássaro encontrado na região do Mar do Norte - concluiu que 95% desses pássaros continham plástico em seus estômagos.
Segundo o relatório, além de produtos plásticos, pontas e maços vazios de cigarro e de charuto estão entre os produtos mais encontrados nos oceanos, correspondendo a 40% do lixo encontrado no Mar Mediterrâneo. O turismo também têm impacto significativo sobre o estado dos oceanos e costas em todo o mundo.

Em algumas áreas do Mediterrâneo, mais de 75% do lixo é produzido durante a temporada de verão, com forte presença de turistas.

Atividades costeiras correspondem a 58% do lixo encontrado no Mar Báltico e quase metade do lixo encontrado no mar na região do Japão e da Coreia do Sul.

O relatório ainda conclui que a maior parte do lixo marinho vem de atividades baseadas em terra firme.

Segundo o Unep, o problema do lixo marinho é particularmente grave na região dos mares do sudeste asiático - onde vivem 1,8 bilhão de pessoas, 60% delas nas áreas costeiras.

Prejuízo

A ONU também atribui o aumento da poluição ao crescimento econômico e urbano, além das atividades marítimas.
Além dos problemas de saúde e para a vida marítima, o lixo nos mares também provoca prejuízos econômicos, afirma o documento, com barcos e equipamentos de pesca danificados e contaminação de instalações para turismo e agricultura.

O custo de limpeza das praias de Bohuslan, na costa oeste da Suécia, foi de pelo menos U$S 1.550.200, em apenas um ano. No Peru, a cidade de Ventanillas calculou que teria de investir cerca de US$ 400 mil por ano para limpar sua costa - o dobro do orçamento para a limpeza de todas as áreas públicas.

A ONU ainda recomenda a imposição de altas multas para embarcações que jogarem lixo no mar e a suspensão de taxas para o processamento do lixo nos portos, para desestimular o despejo nos oceanos.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Compostagem doméstica

Lixo orgânico transformado em adubo por rede de supermercados no RJ

Reportagem da GloboNews realizada em uma rede de supermercados no Rio de Janeiro que traz um ótimo exemplo para transformação dos produtos orgânicos em adubo. O vídeo possui 20 minutos de duração, mas vale a pena conferir!
Essa atitude pode ser seguida como exemplo nas redes de supermercado do Rio Grande do Sul.

http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1611413-17665-304,00.html#

OBS: não é possível postar o vídeo na página, é necessário acessar o link acima.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Especial Noronha - Lixo e esgoto




Esse vídeo traz exemplos de como é tratado o lixo na Ilha Fernando de Noronha, no Nordeste brasileiro.

domingo, 27 de junho de 2010

Ainda sobre sacolas plásticas

De heroína à vilã, a famosa "sacolinha plástica" se transformou em uma dor de cabeça. Já comentamos em postagens passadas a respeito da poluição causada pelo uso e descarte não consciente das mesmas, contudo, não se não se trata de exagero refletir novamente a respeito do destino dado às sacolas plásticas pela maioria de nós. Estima-se no Brasil que 90% de 1 bilhão de sacolas que mensalmente embalam produtos em lojas e supermercados vão parar no lixo. A situação já foi pior: há quatro anos, o país consumia 3 bilhões de unidades mensais, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) - e com a mesma taxa de descarte.
Mas o que tem sido a fim de mudar essa situação? É certo que o engajamento entre empresas e sociedade em geral é fundamental para que tal situação seja alterada e isso precisa ser feito urgentemente. A discussão a respeito da abolição total ou parcial do uso das sacolinhas gera muita controvérsia, pois envolve uma série de investimentos e adesão por ambas as parte (comércio e consumidores) para que as redes varejistas, por exemplo, modifiquem o sistema atual do uso de sacos plásticos para embalar as mercadorias. Algumas empresas, no entanto, têm tomado atitudes a fim de conscientizar seus clientes a respeito dos malefícios causados ao meio-ambiente no descarte impensado das "sacolinhas" . A rede Carrefour, por exemplo, anunciou recentemente que pretende eliminar completamente o uso de sacos plásticos em suas lojas para embalar os produtos. Segundo o diretor de Sustentabilidade da rede, Paulo Pianez, serão retiradas 800 milhões de unidades de circulação ao ano quando o processo estiver completamente implantado.
A rede Panvel de fármacias também trabalhou na criação de um programa visando a diminuição do uso de sacolas descartáveis: oferecer aos clientes que possuem o cartão exclusivo da rede a opção de receber uma pontuação extra (que poderá ser trocada por produtos da loja) ao invés de levar os produtos adquiridos na sacola plástica. Por se tratarem de produtos pequenos, os consumidores não se importam em colocar a compra dentro da bolsa, por exemplo, e sentem-se duplamente recompesados - por ajudarem o meio-ambiente e por terem a vantagem de adquirir novos produtos sem pagar. Outras redes de varejo com atuação na região sudeste têm distribuído sacos plásticos biodegradáveis e, nas demais regiões do país, o uso de sacolas retornáveis tem sido bastante incentivado.
A indústria de plásticos, entretanto, sofre viés advindo dos problemas ambientais gerados pelas sacolas plásticas. Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), estima-se que o consumo das mesmas diminuirá em 20% sendo que o segmento de sacolas descartáveis representa 14% do setor de plásticos no Brasil. Para reagir a isso, os fabricantes também estão reciclando sua visão de negócio partindo, desta forma, para o uso de materiais oxibiodegradáveis, hidrossolúveis e biodegradáveis, que se dissolvem na natureza de três a 36 meses e apenas no ano passado estes movimentaram transações na ordem de R$ 100 milhões.

E você, leitor, em sua opinião, o que pode ou deve ser feito para reduzir o uso das sacolas plásticas descartáveis? Você acha que a abolição total das sacolinhas seria possível no Brasil como foi legalmente estabelecido em outro países? Deixe seu comentário!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Capital tem projeto para acabar com lixo nas rua



Prefeitura estuda a instalação de contêineires e recolhimento mecanizado


Porto Alegre poderá mudar sua coleta de lixo no próximo ano. A novidade seria a instalação de contêineres padronizados pela cidade, destinados ao acondicionamento do lixo antes do recolhimento. Os caminhões seriam equipados com um sistema mecanizado, controlado pelo motorista, capaz de recolher o conteúdo dos contêineres sem necessidade de trabalho braçal.

O diretor do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), Mário Monks, e uma equipe de técnicos apresentaram um anteprojeto ao prefeito José Fortunati sugerindo a alteração. Após a aprovação inicial do prefeito, a implantação do novo sistema depende de estudos.

Segundo Monks, além de aperfeiçoar o serviço, o uso de contêineres serviria para melhorar a qualidade de vida da população. Para ele, o lixo que é deixado na rua à espera do recolhimento pelo caminhão, por ficar muitas vezes exposto a céu aberto, ameaça a saúde de quem convive com esse problema. Há preocupação, também, com o papel do lixo nas enchentes que costumam atingir diversas regiões da Capital. Os resíduos entopem bueiros e prejudicam o escoamento da água.

– Muita gente deixa o lixo na rua e a coleta só chega dois, três dias depois, como está programada. Aí vem cachorro, chuva, e esse lixo se espalha. Com o novo sistema, esses problemas poderiam ser solucionados – explica. Monks adianta que seriam colocados de um a dois contêineres por quadra, dependendo da necessidade. A ideia poderá ser testada até março de 2011 em uma zona piloto que atingiria os bairros Centro, Bom Fim e Cidade Baixa. Após, se aprovado, o novo sistema cobriria, gradualmente, outras regiões.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/

Você concorda com a substituição de lixeiras por contêineres em Porto Alegre: Aproveite e participe da enquete! Não deixe de manifestar sua opinião!!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Sacos plásticos


A discussão a respeito do uso de sacolas plásticas é um tema bastante relevante. Os sacos plásticos apesar de úteis, causam uma tremenda poluição ao meio ambiente. Isso porque eles são feitos de cadeias moleculares inquebráveis, ou seja, são difícies de serem degradados, podendo levar cerca de 400 anos para desaparecer completamente. Além disso, a manufatura do polietileno (substância do qual é feito o saco plástico) faz-se a partir de combustíveis fósseis, o que acarreta a emissão de gases poluentes. Mas o maior problema é o destino final que damos a esses saquinhos plásticos. Eles sempre acabam nos aterros sanitários ou nos rios e oceanos quando o esgoto é jogado sem tratamento.

Nos aterros sanitários e mesmo lixões à céu aberto, os sacos plásticos dificultam e impedem a decomposição de materiais orgânicos e/ou biodegradáveis. Além disso, comprometem a capacidade do aterro, deixam o terreno muito impermeável e instável para uma boa adequação dos resíduos.
Já no mar, o saco plástico além de poluir visualmente, e diminuir a qualidade da água, provoca asfixias em animais marinhos. Baleias, tartarugas e golfinhos podem confundir algas e águas-vivas com os sacos plásticos e acabarem sufocadas, o que as leva à morte.

Em alguns lugares do mundo já foram tomadas atitudes para acabar com o uso dos sacos plásticos. Em São Francisco, nos EUA, foi proibida a utilização desses sacos em supermercados e farmácias. Na Europa, vários países – Alemanha e Dinamarca, entre outros – já evitam a entrega gratuita de sacos pelos supermercados à clientela. Na Irlanda, por exemplo, há um imposto de 0,22€ para cada saco plástico distribuído, o que reduziu em 90% o uso. E melhor ainda: todo o dinheiro recolhido vai para projetos ambientais.

Em Zanzibar (um conjunto de ilhas na África), também foi proibido o uso das sacolas plásticas, pois o turismo que é principal atividade econômica esta sendo prejudicado pelos danos à vida marinha. Mas lá a atitude foi bem radical: se você usar um saco plástico, pega seis meses de cadeia ou paga 02 mil dólares de multa.


E você, o que acha que poderia ser feito para diminuir a utilização de sacolas plásticas em Porto Alegre: não deixe de postar sua opinião!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Transformação do lixo inspira educação ambiental

O lixo deixado às margens do Guaíba, no Parque Marinha do Brasil, em Porto Alegre, transformou-se em brinquedos e atualmente forma uma coleção com mais de 200 peças pela iniciativa do jardineiro Carlos Aparício da Silva de Aguiar. Funcionários da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o Teixeirinha, como é conhecido, começou há quatro anos a recolher o lixo e a criar bonecos e bichos. Além de integrar sua coleção, o material faz parte de uma exposição que serve de base aos trabalhos de educação ambiental. “Começou como passatempo e passou a ser um meio de expor como a poluição está crescendo”, afirma Teixeirinha, jardineiro de parque há mais de 20 anos.


Entre os itens, estão os bichos e insetos feitos com plásticos, como garrafas PET e embalagens de xampu. Com o passar do tempo, o material é constantemente atualizado. A última invenção do jardineiro foi o casal “lixolino e lixolina”. Eles têm quase 1 metro de altura e são feitos com garrafas PET e preenchidos com tampinhas. Na lista dos itens prediletos estão uma tartaruga de plástico e os mosquitos de tampinha de garrafa.


Na exposição chamam a atenção bonecos feitos com material eletrônico, como celulares e lâmpadas. Para simbolizar a produção de lixo, ele criou o “navegador dos sete mares”. O boneco, feito de placa de computador, está em um barco de metal e cheio de pilhas. A exposição percorre secretarias municipais e escolas, ressaltando a importância de se reciclar o lixo.


Fonte: Jornal Correio do Povo

Lixo de TI gera trabalho e renda em Porto Alegre

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Um ex-trabalhador do setor de informática encontrou no lixo de TI (Tecnologia da Informação) uma forma de gerar trabalho e renda e colaborar com o meio ambiente. Há 10 anos, Marco Antônio dos Santos recicla computadores e periféricos em Porto Alegre (RS), desmontando-os e vendendo as peças para empresas. "A única coisa que não pode ser reciclada é o monitor CRT", diz ele, que guarda todos os monitores que recebe em seu galpão para evitar que químicos como chumbo, perigoso para a saúde humana e para o meio ambiente, fiquem jogados pela rua.

Marco começou a trabalhar com o lixo a partir de um convite de uma empresa do setor em São Paulo, que estava querendo ampliar a compra de materiais reciclados. Passou a agregar integrantes da família e a contratar funcionários e em 2005 fundou a sua empresa, a Lumar Comércio de Metais e Eletrônicos - sempre mantendo a parceria com a empresa de SP.

Em um terreno na avenida Voluntários da Pátria, na Capital, Marco faz a triagem do material de informática que compra de catadores, universidades, hospitais e de empresas tanto públicas quanto privadas. O que for lata e sucata de metal fica no estado e é vendido à siderúrgica Gerdau. As placas e os componentes internos do CPU são enviados à empresa de SP, que tritura o material e depois exporta para que seja feita a separação dos componentes químicos. "Cada placa contém um tipo de metal, uma matéria-prima reaproveitável como silício, cobre, estanho, ouro, prata e paládio", diz.

Já no caso do monitor CRT (tubo), como não tem saída comercial, Marco apenas o recebe e estoca na empresa. Atualmente, no terreno da Lumar há uma pilha gigantesca com cerca de 10 mil monitores. "Os catadores e as crianças geralmente quebram o monitor, tiram o cobre e depois jogam o que não querem no rio, poluindo o meio ambiente. Sem contar que entram em contato com os materiais químicos, podendo ficar doentes", argumenta, mostrando a importância de seu trabalho.

A Lumar emprega 10 pessoas. Também movimenta transportadoras, já que recebe materiais de empresas do interior do RS. Com as sobras do lixo, Marco ainda consegue montar computadores para ongs (Organizações não-governamentais) e para os seus funcionários.

Reportagem completa em:

domingo, 6 de junho de 2010

Hotel feito de lixo em Roma


Construído com 12 mil quilos de resíduos, Roma recebeu nessa semana um novo hotel provisório, o primeiro do mundo feito somente de lixo em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. A obra foi desenvolvida pelo artista alemão H.A. Schult sendo construída com lixo jogado em praias da Europa (estima-se que 12 mil quilos de dejetos são despejados por ano em uma faixa de apenas 3 quilômetros quadrados das praias européias).
O prédio do Hotel Save the Beach possui 8 metros de altura, 12 metros de comprimento, cinco quartos e está disponível para todos aqueles que desejam expressar seu comprometimento com a limpeza da costa. A obra ficará em funcionamento até o dia 07/06/2010.

Fontes
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4474461-EI238,00-Em+campanha+ambiental+modelo+inaugura+hotel+de+lixo+em+Roma.html

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1586381

sábado, 5 de junho de 2010

Resultado da Enquete - Mês de Maio/2010

Olá, leitores do blog!
Após cerca de 1 mês com a enquete "Você separa o lixo em casa", chegamos a um resultado final. 79 pessoas responderam a pergunta e, destas, 55% afirmaram que SEMPRE fazem a separação entre lixo seco e orgânico em suas residências, 25% responderam que adotam esta prática ÀS VEZES e, 15% declararam NUNCA separarem os resíduos em suas casas.
Ou seja, de 79 pessoas, apenas 15 delas não realizam nenhum tipo de ação quanto à separação entre lixo orgânico e seco a fim de encaminhar os resíduos reaproveitáveis para reciclagem.
Aguarde nossa nova enquete para o mês de Junho, contamos com sua participação!!
Até lá.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mobilize-se e celebre o Dia Mundial do Meio Ambiente

Que tal juntar-se a uma ação global e tornar-se “verde”? É o que propõe o WED 2010, ação liderada pelo PNUMA

A urgência por um melhor gerenciamento da riqueza de espécies e ecossistemas do Planeta é a mensagem do WED 2010, que significa tornar-se “verde”. A celebração, liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), é realizada todo dia 5 de junho. Para este ano, o WED tem como tema “Muitas espécies, um Planeta, um futuro” e, com isso visa incentivar a tomada de atitudes em prol da proteção do meio ambiente. Vale tudo, desde pequenas atividades individuais e escolares até grandes iniciativas de comunidades e corporações multinacionais.

Mesmo com resultados promissores resultado dos esforços para a conservação em diferentes partes do Planeta, espécies estão se extinguindo em um ritmo muito rápido e isso, em sua maior parte, se deve às ações de consumo do homem. “Podemos ter atitudes e práticas mais conscientes e contribuir para a sustentabilidade da vida no Planeta. Consumir com consciência não é não consumir, mas sim consumir de uma forma diferente, conhecendo os impactos desse consumo para a sociedade, para o meio ambiente e para a economia”, afirma Heloisa Mello, gerente de operações do Instituto Akatu.

Portanto, que tal participar dessa mobilização? Junte-se ao WED 2010, convide sua comunidade a aderir às ações individuais e coletivas em busca de um estilo de vida mais sustentável. Saiba mais clicando aqui.

Instituto Akatu

Saiba mais sobre o Instituto Akatu e seu trabalho de conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Você é sustentável?

Talvez você esteja pensando agora o que siginifica o título desta postagem e não tenha entendido nada, certo? Mas não se preocupe, prezado leitor, esta é uma pergunta que tem resposta!
O site planetasustentavel.abril.com.br está disponibilizando em suas páginas um material bastante interessante chamado Manual de Etiqueta Sustentável que traz dicas, como o próprio nome indica, de sustentabilidade e, ao mesmo, permite que você participe de um teste que ao final indicará se você é uma pessoa que pratica sustentabilidade no seu dia-a-dia. O teste é fácil e rápido e está dividido por temas, tais como Água, Energia Elétrica, Cidadania, Consumo e Reciclagem. Você também pode comparar sua performance com a média geral dos resultados dos demais participantes.
Para participar, clique aqui
Não esqueça de efetuar um pequeno cadastro antes de iniciar. O resultado de suas respostas poderá ser compartilhado via Facebook ou Twitter, participe!!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Qual a origem do lixo na costa brasileira?


Infelizmente, não há nenhuma instituição monitorando o volume de lixo que, vindo de cargueiros, cruzeiros turísticos e outras embarcações internacionais, polui as praias nacionais. Desde 2001, porém, a ONG Global Garbage, se instalou na Bahia para tentar, ao menos, mapear de onde vêm as tranqueiras que entulham um pequeno trecho litorâneo, ao norte do estado. O que já se sabe é que a maioria do lixo é trazida pela corrente Sul-Equatorial, que vem da costa africana e atravessa o oceano Atlântico até desembocar por aqui.

A ONG recolheu quase 2 mil produtos em um pequeno trecho do litoral baiano, na costa dos Coqueiros. Veja de onde vem tanta sujeira:


- ESTADOS UNIDOS Quantidade - 241 embalagens Itens estranhos - Supositório, gel para cabelo e chantilly


- ITÁLIA Quantidade - 151 embalagens Itens estranhos - Talco mentolado


- ÁFRICA DO SUL Quantidade - 126 embalagens Itens estranhos - Limpa-vidros e milk shake em pó


- TAIWAN Quantidade - 86 embalagens Itens estranhos - Feijão enlatado e silicone


- REINO UNIDO Quantidade - 91 embalagens Itens estranhos - Limpa-forno e extrato de tomate


- ARGENTINA Quantidade - 119 embalagens Itens estranhos - Espuma de barbear


- ALEMANHA Quantidade - 110 embalagens Itens estranhos - Cola em bastão, pincel atômico e chantilly

terça-feira, 4 de maio de 2010

Conscientização e Educação

A constatação de uma simples melhoria é um fato promissor e possivelmente resulta da combinação de esforços técnicos para adequar a questão e de um avanço da sociedade brasileira na compreensão da importância do tema com reflexos pró ativos. Com esta nova postura, o índice de coleta de RSU em 2008 aumentou aproximadamente 5% quando comparado ao ano de 2007 enquanto a geração de RSU cresceu apenas cerca de 1%.
Mesmo com um quadro positivo na coleta, a disposição final dos resíduos continua a ser um problema, uma vez que somente 55% das 150 mil toneladas coletadas diariamente são encaminhadas para disposição final em aterros sanitários e aproximadamente 67 mil toneladas por dia de RSU tem destinação final inadequada em aterros controlados ou lixões. Este percentual de disposição final adequada para a maior parte dos RSU coletados pode ser considerada um avanço quando comparada à situação anterior, porém a quantidade de resíduos encaminhados para locais irregulares ainda carece de solução.
Menos de 10% do lixo coletado nas residências vão para a coleta seletiva. Porém se levarmos em conta que em torno de 40% da composição do lixo doméstico é lixo seco, poderíamos aumentar o índice de coleta seletiva, visto que, esse tipo de coleta abrange 100% da cidade de Porto Alegre.

Para solicitar coleta seletiva em sua residência clique em:

O que você acha que cada um de nós pode fazer para mudar esse quadro?

domingo, 2 de maio de 2010

Dicas para reduzir a quantidade de lixo gerada

Você sabia que cada um de nós gera cerca de 500g de lixo por dia? Ou seja, apenas uma pessoa em 1 mês gera 15kg de resíduos e, em 1 ano, 180kg!! Se pensarmos em toda a população brasileira...uma realidade bastante assustadora, não é mesmo?

Dessa forma, é preciso que busquemos meios de diminuir a quantidade de lixo gerada através de ações como a diminuição do consumo, a reutilização de embalagens, o reaproveitamento de materiais, a separação do lixo seco a fim de encaminhá-lo para reciclagem entre outras.

Visando incentivar tais práticas, trazemos abaixo um vídeo que mostra como reaproveitar garrafas pet transformando-as em puffs, confira:



E quanto a você, prezado visitante, já inventou alguma "coisa diferente" com garrafas pet, vidros, plásticos... Se a resposta for sim, não deixe de compartilhar sua receita de reaproveitamento de materiais!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Novos meios de divulgação

A fim de promover uma maior discussão a respeito do tema resíduos sólidos urbanos, criamos o grupo 2020 Sustentável - Resíduos Sólidos Urbanos no Facebook.

Acesse aqui e faça parte deste grupo também.

Contamos com sua participação!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Video sobre Reciclagem do Lixo

Confira a reportagem abaixo a respeito da geração de lixo e algumas iniciativas adotadas por moradores da cidade de São Paulo a fim de contribuir para a reciclagem e reaproveitamento de resíduos.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Reciclagem: dicas sobre separação do lixo


A maioria das pessoas já ouviu falar a respeito de reciclagem e sabe que o começo desse processo está na separação do lixo entre seco e orgânico. O que acontece, porém, é que muitas vezes ficamos em dúvida se determinado material, em determinadas condições deve ser colocado no lixo seco ou no orgânico.
Pensando em ajudar você a fazer uma separação correta dos resíduos, listamos abaixo algumas dicas interessantes, confira:

PAPÉIS: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.

PLÁSTICOS: 90% do lixo produzido no mundo é composto de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.

VIDROS: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.

METAIS: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas,
pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.

ISOPOR: ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.

LIXO DOMÉSTICO: primeiro de tudo, não misture o lixo reciclável com material orgânico, como sobras de alimentos e cascas de frutas e legumes. Coloque o lixo em sacos separados e atenção: lave bem as embalagens como latas, garrafas e frascos de vidro. Procure deixar os materias secos antes de embalar.
Os papéis podem ser dobrados, mas não amassados. Os vidros, metais com pontas e outros materiais cortantes devem ser embrulhados em papel grosso (como papelão) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Não misture garrafas ou frascos com vidros planos.

Notebook verde!!


A Sony acaba de lançar recentemente no mercado um notebook com 80% das peças feitas com plástico reciclado. Dentre estas, 20% foram construídas a partir de CDs e DVDs jogados fora (ou aprendidos pela fiscalização da pirataria).
A empresa também substituiu o papelão da caixa do produto e desenvolveu uma maleta feita com garrafas PET recicladas. A fim de reduzir o consumo de papel, o manual deixou de ser impresso e passa a ser apenas online.
Em virtude de tais características, o notebook será vendido somente em lojas da Sony ou rede varejista, para que o transporte do produto seja feito através das sacolas recicladas e não de caixas.
As configurações do modelo Sony Vaio W ECO são as mesmas do modelo W, no entanto, seu preço é mais elevado: cerca de R$2.099,00
Será que o mercado aceitará pagar um pouco mais caro, mas adquirir um produto ecologicamente correto? (Esperamos que sim!)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Projeto Metamorphose: reciclagem criativa no Canadá

Para evitar que produtos descartáveis se acumulem em aterros sanitários, pesquisadores canadenses do Institute for Research and Creation in Media Arts (Hexagram) montaram o projeto Metamorphose, em que alunos das universidades de Concordia e Montreal dão nova vida a diversos produtos. No site, propõe-se que designers do mundo todo deem soluções a objetos que perdem utilidade – 130 produtos já foram reinventados com o mínimo possível de adaptações.

É o caso do relógio feito de canetas e da fita VHS que vira dispenser de fitaadesiva, criados por portugueses. Pedaços de resíduos também são transformados, como a língua de uma bota de esqui antiga que vira apoio para muleta. “Visamos encorajar as pessoas a transformar peças inutilizadas ou quebradas em objetos atraentes e úteis em vez de jogá-las no lixo”, diz Martin Racine, da Concordia University. Celulares, escovas de dente e óculos de natação também estão entre as peças recriadas.

Saiba mais acessado o site do Projeto Metamorphose

Brasil sediará o Congresso Mundial de Gestão de Resíduos em 2014

A ISWA – International Solid Waste Association, principal entidade mundial do setor de resíduos sólidos, realiza, anualmente, o Congresso Mundial de Gestão de Resíduos Sólidos, para discutir, com profissionais e empresas do ramo, as melhores práticas para o tratamento do lixo sólido produzido em todo o mundo.

No ano passado, durante o Congresso – que aconteceu em Portugal, na cidade de Lisboa –, o Brasil conquistou – através do Diretor Executivo da Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, Carlos Silva Filho, juntamente com Alberto Bianchini, representante da ISWA na América Latina – o direito de sediar a edição de 2014 do evento, em São Paulo.

Segundo a Abrelpe, a conquista prova que o Brasil está bem posicionado, no exterior, em relação às suas práticas de gestão de resíduos sólidos e, ainda, incentiva o país a aprimorar ainda mais seu sistema de tratamento de lixo sólido, até 2014.

O “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil” – produzido, anualmente, desde 2003, pela Abrelpe – é uma das iniciativas brasileiras que é elogiada, internacionalmente, no setor de gestão de resíduos. Isso porque especialistas acreditam que o acesso a esse tipo de informação estimula o governo, as empresas e, também, os cidadãos a melhorarem o sistema de tratamento de resíduos do país.

Fonte: www.planetasustentavel.abril.com.br

O destino do Lixo

Na postagem anterior, tratamos a respeito dos diversos tipos de lixo existentes apresentando um breve resumo de cada um deles. Mas quais são os locais para onde estes resíduos são levados?

Vamos mostrar agora alguns lugares nos quais o lixo é acumulado, confira abaixo:

Aterro: é a disposição ou aterramento do lixo sobre o solo.

Aterro sanitário: é uma espécie de depósito onde são descartados resíduos sólidos (lixo) provenientes de residências, indústrias, hospitais e construções. Grande parte deste lixo é formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva ainda não ocorre plenamente, é comum encontrarmos nos aterros sanitários plásticos, vidros, metais e papéis.
Os aterros sanitários são construídos, na maioria das vezes, em locais distantes das cidades. Isto ocorre em função do mal cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e de águas subterrâneas. Porém, existem, atualmente, normas rígidas que regulam a implantação de aterros sanitários. Estes devem possuir um controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao meio ambiente e monitoramento ambiental.

Aterro controlado: é uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e a sua segurança, minimizando os impactos ambientais. Este método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho.
Esta forma de disposição produz, em geral, poluição localizada, pois similarmente ao aterro sanitário, a extensão da área de disposição é minimizada. Porém, geralmente não dispõe de impermeabilização de base (comprometendo a qualidade das águas subterrâneas), nem sistemas de tratamento de chorume ou de dispersão dos gases gerados. Este método é preferível ao lixão, mas, devido aos problemas ambientais que causa e aos seus custos de operação, a qualidade é inferior ao aterro sanitário.

Lixão: é a disposição final de lixo sem qualquer tratamento. É o meio que mais causa danos ao homem e ao meio ambiente sendo o mais usado no Brasil!
Mais de 90% do lixo em todo o país é jogado ao ar livre causando vários problemas. Primeiro, junta animais que podem causar doenças e até epidemias, como ratos, baratas, moscas e mosquitos. Depois, causa um cheiro bastante desagradável, que maltrata tanto a população quanto o turismo, se for uma cidade que vive disso.
Muito grave também é o fato de que a decomposição do lixo gera o chorume, um líquido que contamina o solo, o ar e os recursos naturais de água. Ou seja, as populações mais ou menos perto dos lixões podem estar bebendo e usando água contaminada, sem mesmo saber.
Como os lixões não são controlados nem medidos por ninguém, qualquer pessoa ou empresa pode efetuar o depósito de resíduos perigosos, como lixo hospitalar, produtos radioativos ou muito tóxicos, que deveriam ter um tratamento especial.
O lixão a céu aberto também atrai catadores de lixo (adultos e crianças que se contaminam com doenças variadas) e animais domésticos, que comem aqueles restos.

Incineração: Consiste na queima do lixo a altas temperaturas em instalações chamadas "incineradores".
É um método de alto custo devido a utilização de equipamentos especiais. Neste método existe uma grande redução do volume do lixo, cerca de 3% do volume original.
No mundo o primeiro incinerador foi instalado na cidade de Nohinglam, Inglaterra, projetado e construído pôr Alfred Figer, em 1874.
No Brasil foi instalado em Manaus, em 1896 pelos ingleses. Em 1958 foi desativado pôr não mais atender as necessidades locais e pôr problemas de manutenção.
Atualmente existem modernos incineradores, inclusive no Brasil, entretanto, ainda existem muitos inconvenientes envolvendo seu uso. O problema mais grave deste método é o da poluição do ar pelos gases da combustão e pôr partículas não retidas nos filtros e precipitadores. Problemas estes muitas vezes ocasionados pela deficiência de mão-de-obra especializada. Os gases remanescentes da incineração do lixo são: anidrido carbônico (CO2); anidrido sulfuroso (SO2); nitrogênio (N2); oxigênio (O2); água (H2O) e cinzas.

Compostagem: é um processo de transformação de matéria orgânica, encontrada no lixo, em adubo orgânico (composto orgânico). É considerada uma espécie de reciclagem do lixo orgânico, pois o adubo gerado pode ser usado na agricultura ou em jardins e plantas.
A compostagem é realizada com o uso dos próprios microorganismos presentes nos resíduos, em condições ideais de temperatura, aeração e umidade.

Fontes:
www.ambientebrasil.com.br
www.suapesquisa.com
www.compam.com.br

terça-feira, 30 de março de 2010

Tipos de lixo

Se lixo é qualquer tipo de material descartado por não ter mais utilidade, podemos encontrar diversos tipos de lixo, certo? Existe o da limpeza pública, por exemplo, o nuclear...
Em nosso blog, estaremos focando nossa atenção no lixo doméstico e em maneiras de diminuir seus prejuízos ao meio-ambiente, mas também decidimos colocar uma pequena lista com a definição do lixo residencial e dos outros tipos que existem, confira:


Lixo Doméstico: também chamado de lixo domiciliar ou residencial, é produzido pelas pessoas em suas residências. É formado principalmente por restos de alimentos, embalagens plásticas, papéis em geral, plásticos, entre outros.

Lixo Comercial: gerado pelo comércio em geral, sendo composto especialmente por papéis, papelões e plásticos.

Lixo Industrial: é original das atividades do setor secundário (indústrias), podendo conter restos de alimentos, madeiras, tecidos, couros, metais, produtos químicos e outros.

Lixo das Áreas da Saúde: também conhecido como lixo hospitalar, provém de hospitais, farmácias, postos de saúde e casas veterinárias. É composto por seringas, vidros de remédios, algodão, gaze, órgãos humanos, etc. Este tipo de lixo é muito perigoso e deve ter um tratamento diferenciado, desde sua coleta até a sua deposição final.

Lixo Público: é composto por folhas em geral, galhos de árvores, papéis, plásticos, entulhos de construção, terras, animais mortos, madeiras e móveis danificados.

E por fim o lixo nuclear que é decorrente das atividades que envolvem produtos radioativos, entre outros.